Presidente Jair Bolsonaro esteve presente em parte da reunião dos governadores em Brasília. (Foto: Divulgação/Governo do Piauí)
Além da vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), estiveram presentes 21 governadores e outros três vices, que foram recebidos pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e lideranças partidárias do Congresso. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) também participou da reunião. O governador Paulo Câmara (PSB) não pôde comparecer porque já tinha agenda oficial marcada com empresários em São Paulo.
As seis pautas defendidas pelos governadores na carta entregue a Bolsonaro são predominantemente de cunho econômico. A primeira das reivindicações é o chamado Plano Mansueto, que é a antecipação de garantias a estados que se comprometerem a fazer ajustes fiscais que resultem em resultados positivos até 2022. Além disso, os gestores pediram a compensação por perdas com a Lei Kandir, ou seja, por perdas na arrecadação tributária e a manutenção do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
Outros pontos que constam na carta assinada por 25 lideranças dos estados são a aprovação da securitização da dívida dos estados, que significa a negociação das dívidas em diversos títulos, a extensão dos ganhos com a cessão onerosa (transferência de exploração das áreas do pré-sal) aos estados e o apoio à PEC da redistribuição do fundo de participação dos estados, com o aumento de 26% da parcela destinada aos estados do produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados.
Lideranças dos poderes
Com agenda no Rio de Janeiro, o presidente Bolsonaro falou aos governadores e deixou o encontro por volta das 9h, uma hora e meia após o início.
Em discurso na reunião, Rodrigo Maia defendeu que "é preciso organizar, através do Parlamento, claro, com a liderança do presidente da República e dos governadores, um grande acordo que reorganize as contas públicas de todos os entes da Federação".
“Não adianta aprovarmos a reforma da Previdência da União porque o Brasil não é um país onde há uma separação entre municípios, estados e União. É um sistema. Se você resolve parte do sistema, não adianta porque a outra parte continua sofrendo, sangrando e servindo mal à sociedade brasileira”, afirmou o presidente da Câmara.
Por Diário de Pernambuco
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