O Palácio do Planalto restringiu a agenda que o presidente Bolsonaro cumpriria em Pernambuco nos dias 23 e 24 deste mês de maio. A agenda inicial previa uma visita de dois dias, mas ela foi cortada pela metade.
O presidente virá no dia 23 e ficará poucas horas no Recife. A programação prevê apenas, caso não seja novamente modificada, a participação dele na reunião da Sudene ao lado dos governadores nordestinos.
Foram cortadas as visitas que ele faria às obras de transposição do São Francisco, a um dos pólos de irrigação de Petrolina e à fábrica da Fiat no município de Goiana. Isso leva a crer que o presidente ainda não está devidamente informado sobre a situação da Sudene do “pós Lula”, um órgão completamente esvaziado e sem força política para alavancar a economia da região.
Até o final do governo Figueiredo, ela ainda tinha algum prestígio. Atraía para suas reuniões o presidente da República e alguns dos seus ministros, todos os governadores da região e dirigentes de órgãos de segundo escalão como Chesf, Codevasf, Dnocs e BNB.
Hoje, nem mesmo os governadores a prestigiam, donde se conclui que ou Bolsonaro aproveita a reunião para anunciar um plano de desenvolvimento regional ou sua vinda a Pernambuco não terá valido a pena.
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