A comitiva foi formada por técnicos do PRS e das áreas de meio ambiente e negócios do Bird, além de gestores dos dois órgãos. As discussões trataram de licenciamento ambiental, uso e reuso dos recursos hídricos nos tanques escavados para a criação de tilápia e como são feitos e trabalhados os planos de negócios para que a comercialização garanta a sustentabilidade do investimento de aproximadamente R$280 mil, utilizados para aquisição de telas protetoras dos tanques, alevinos e ração para os peixes.
Para o economista da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que compõe a equipe do Banco Mundial, Jean Risopoulos, o grupo de piscicultores está bem organizado e o projeto já mostrou resultados positivos como a diminuição das perdas com a aquisição de telas que protegem os peixes do ataque de predadores. "Há ainda um desafio para o aumento da comercialização em relação à capacidade de produção do grupo, no entanto, essa demanda poderá ser resolvida com a chegada de novos compradores de alevinos de outros projetos também financiados pelo ProRural".
Segundo o associado Rafael Soares, o projeto do ProRural foi de grande importância para o fortalecimento e manutenção do grupo. “O trabalho era estressante, passávamos o tempo todo espantando os pássaros que vinham comer os peixes e todo mundo ficava desmotivado. Além disso, a gente não via o lucro e os clientes nunca estavam satisfeitos porque não tinha peixe para vender. Agora tudo é diferente e melhor, nossa preocupação é que não sobre peixe”, comemora.
Para a próxima etapa do projeto, o grupo pretende cobrir mais dois tanques com telas e melhorar ainda mais o fornecimento do produto para os piscicultores de engorda do Sertão de Itaparica.
Assessoria de Comunicação
ProRural - Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária
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