quinta-feira, abril 04, 2019

Conflito armado deixa dois mortos e três feridos em acampamento rural no PA; sargento da PM morre no tiroteio

Sargento da PM é morto a tiros durante conflito no Pará. — Foto: Reprodução

Tiroteio deixa mortos e feridos no interior do Pará. — Foto: Reprodução / TV Liberal

Vítimas baleadas foram socorridas para unidades de saúde em Altamira. — Foto: Reprodução / TV Liberal

Um tiroteio deixou dois mortos e três feridos nesta quarta-feira (3) em um acampamento de agricultores no sudoeste do Pará. O sargento da PM, Valdenilson Rodrigues da Silva, 54, morreu na troca de tiros.

Segundo denúncias, o caso teria sido uma reintegração de posse ilegal, mas a Polícia informou que ainda apura os detalhes. Testemunhas afirmaram que os agricultores não tiveram tempo de reagir e que entre as vítimas estão quatro agricultores, que ainda não foram identificados.

Um gabinete de crise foi instalado reunindo agentes da Delegacia de Polícia de Interior, o Chefe do Estado Maior e demais gestores do Sistema de Segurança Pública do Pará (Sisp).


O caso ocorreu pela manhã nas proximidades da Vila de Mocotó, entre os municípios de Altamira, Anapu e Senador José Porfírio.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (Segup) informou que um bando armado e encapuzado invadiu uma propriedade e que cerca de seis homens fizeram vários disparos em direção a uma residência. Na troca de tiros cinco pessoas foram atingidas. Os feridos foram levados para unidades de saúde de Altamira. O estado de saúde deles ainda não foi confirmado.

A Segup informou ainda que guarnições da PM fizeram escolta no local e que a Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) está investigando o caso.

As primeiras informações divulgadas pela Polícia sobre o caso foram sobre a morte do sargento Valdenilson. Ele pertencia ao efetivo do 4º Batalhão da PM, com sede no município de Marabá, e estava à disposição da Junta Militar de Saúde (IMS). Ele tinha 27 anos de serviço ativo.

O corpo do militar, segundo a PM, foi conduzido para o Núcleo de Altamira do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.

Por G1 PA — Belém

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