Mesmo com opiniões contrárias à vacinação, sua eficácia tem sido comprovada na erradicação de muitas doenças. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (OMS), a febre amarela mata um em cada três afetados, sendo considerado um número altíssimo, porém, apenas um em cada 500 mil pessoas morre por efeitos adversos da vacinação. De acordo com o ortopedista, Rui Eduardo, só esses dados deveriam ser o suficiente para calar o grupo antivacina, mas não é o que acontece.
“A vacina foi um dos maiores achados na busca da saúde e aumento da longevidade da humanidade. Juntamente com a água tratada e os avanços na conservação de alimentos e desenvolvimento da agroindústria, a vacinação é um dos pilares que tornou possível o aumento da altura da população, da longevidade ,e de seus parâmetros intelectuais e de saúde”, relata.
A Europa, exemplo de medicina preventiva, vive um surto de Sarampo com 35 mortes, mais de 21 mil afetados pela doença, um número 400% maior que o ano passado, em 15 dos 53 países do continente. Ainda de acordo com o Dr. Rui, o efeito rebanho é o possível causador de eventuais surtos. Cerca de 3% das crianças não comparecem ou não recebem a vacinação durante a campanha, porém 97% não adquire e, portanto, não prolifera a doença, os 3% são protegidos.
“O problema é que outros três por cento surgirão na próxima campanha e assim sucessivamente até que haja uma grande percentagem de não vacinados”, conclui. Outra maneira de contágio são os fluxos migratórios que no Brasil ocorreram com a entrada indiscriminada de venezuelanos por Roraima.
Dr. Rui Eduardo
Ortopedista
CRM 8292
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