Fotos tirada em 03 de fevereiro (acima) e 08 de março de 2008 (abaixo) na Orla Fluvial de Petrolândia (Acervo pessoal de Lúcia Xavier)
A ação de plantio de novas mudas de palmeiras imperiais na Orla Fluvial de Petrolândia, realizado na noite de quarta-feira, 6 de março, para substituir as mais de 20 árvores da mesma espécie, extintas nos últimos anos, reacendeu a polêmica sobre a(s) causa(s) da morte das antigas palmeiras, plantadas há quase 30 anos, após a mudança da sede do Município.
Em rede social, o servidor público Sóstenes Ramos postou foto - uma delas de Lúcia Xavier - e rebateu as críticas de que o motivo teria sido a falta de água. Veja abaixo o teor da postagem.
Em rede social, o servidor público Sóstenes Ramos postou foto - uma delas de Lúcia Xavier - e rebateu as críticas de que o motivo teria sido a falta de água. Veja abaixo o teor da postagem.
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REFLEXÃO: TERIA SIDO MESMO A FALTA DE ÁGUA QUE MATOU AS PALMEIRAS IMPERAIS DA ORLA DE PETROLÂNDIA?"
A causa (ou, mais provavelmente, causas) do enfraquecimento e morte das palmeiras antigas nunca foi esclarecida ao público. As hipóteses de envenenamento proposital, doenças e pragas, falta de água (rega), redução da umidade do solo devido à redução do volume de água no Lago de Itaparica, geralmente são alinhavadas com críticas à Prefeitura, acusada de descaso e abandono.
De fato, como é citado por Sóstenes, na cidade não morreram todas as árvores plantadas na mesma época e, acrescentamos, outras palmeiras também adoeceram. Uma delas, recentemente arrancada, existia na Quadra 12, ao lado da Sanfrancisco Distribuidora. Do outro lado da Avenida Auspício Valgueiro Barros, na Quadra 09, em frente à Igreja Batista Emanuel Reformada, um par de palmeiras resiste.
Houve, por volta de 2014, uma tentativa da Prefeitura de arborizar canteiros das avenidas centrais da cidade com palmeiras - onde já existiram algarobas. Poucas mudas resistiram e podem ser vistas na entrada da cidade, na Avenida Manoel Borba. Na Avenida dos Três Poderes, após o fracasso em implantar palmeiras, foram plantadas mudas de neem (nim), que também chegaram à Avenida Barão de Olinda e hoje disputam o exíguo espaço com os fícus.
Agora, vivas somente na memória, não adianta mais chorar a perda das palmeiras imponentes que foram o "cartão-postal" de Petrolândia durante tantos e tantos anos. É preciso cuidar para que as novas mudas cresçam saudáveis e protegidas do descaso público e privado. Como pode ser observado em fotos abaixo, do acervo pessoal de Lúcia Xavier, o crescimento das palmeiras imperiais é vigoroso, se bem tratadas. As imagens da Praça dos Três Poderes foram registradas entre fevereiro e março de 2008 e mal se veem as mudas de palmeira, que ainda eram bem jovens naquele ano. A última foto, mostra as mesmas árvores em setembro de 2012. É bom ressaltar que, nessa praça, a única mais zelada da cidade, as palmeiras recebem água em fartura.
As palmeiras bem crescidas, em imagem de 15/09/2012, tirada durante entrevista com o poeta cordelista petrolandense José Luiz (Foto: Lúcia Xavier/Arquivo BlogAR)
Redação do Blog de Assis Ramalho
Nim e fícus, não são plantas de arborização, são plantas que trazem prejuízo para a natureza e até mesmo para a cidade... No centro da cidade onde se tem (nim e fícus) está com as calçadas todas quebradas e sem falar que prejudica as abelhas e os pássaros...
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