No último sábado (23), a prefeita de Petrolândia, Jane Souza, acompanhou as ações da Secretaria de Serviços Urbanos para embelezamento da Orla Fluvial. Além de intensificar a limpeza e capinação, a Orla vai receber novas mudas de palmeiras imperiais que serão replantadas no lugar das anteriores.
Segundo o anúncio da Prefeitura, o replantio das palmeiras acontecerá no dia 6 de março (quarta-feira de Cinzas), feriado municipal que marca a transferência da antiga para a Nova Petrolândia.
“Escolhemos essa data que marca a história do povo petrolandense para replantar as palmeiras. Nada mais apropriado que realizar essa ação em um momento tão simbólico, marcando positivamente o melhoramento da Orla que ficará ainda mais bonita com a nova arborização”, afirmou a prefeita.
A fileira de palmeiras imperiais que formou um dos mais famosos cenários de Petrolândia foi extinta em um período de cerca de três. Mais de duas dezenas de árvores morreram. A bonita iniciativa da Prefeitura para tentar reviver o tempo passado de beleza da Orla é louvável. Porém, é alardeado que a Prefeitura já não vive tempos de glória e pujança, tampouco de esperança de voltar a te-las. Ao exigir grande investimento para manter a extensa área constantemente desmatada (sem "mato") e limpa (sem lixo), em ações para enxugar gelo, o projeto mostra não ter sustentabilidade.
A Orla Fluvial merece um destino que proporcione à população utilidades que vão além da contemplação da paisagem, da prática de esportes, do pastejo para animais e do depósito para lixo, além de outros usos não mencionáveis. Uma área tão grande, onde cabem com folga um museu natural da Caatinga, uma réplica em menor escala do cais ou da estação do trem, uma estação experimental educativa para demonstração de energias alternativas (solar, eólica, biodigestor), de captação, uso e reúso de água, e tantos outros projetos sociais e educativos, factíveis em parcerias com outras instituições públicas e privadas. Ali também há espaço para o recaatingamento e reflorestamento da mata ciliar, com erradicação das espécies exóticas e plantio de nativas (onde estão os jatobás, umbuzeiros - em extinção - e juazeiros?).
Capinação, catação de lixo e plantio de algumas mudas - que os vândalos não deixarão crescer - em uma área com tamanho potencial desperdiçado, é pouco para comemorar e muito a lamentar, principalmente, numa data tão especial quanto o 6 de março, dia em que os petrolandenses abriram mão do que possuíam em troca de grandes promessas e maiores ilusões.
Redação do Blog de Assis Ramalho
Com informações da Prefeitura Municipal
Fotos: Prefeitura de Petrolândia/Divulgação, acervo pessoal de Lúcia Xavier (2008) e Lúcia Xavier/BlogAR
A fileira de palmeiras imperiais que formou um dos mais famosos cenários de Petrolândia foi extinta em um período de cerca de três. Mais de duas dezenas de árvores morreram. A bonita iniciativa da Prefeitura para tentar reviver o tempo passado de beleza da Orla é louvável. Porém, é alardeado que a Prefeitura já não vive tempos de glória e pujança, tampouco de esperança de voltar a te-las. Ao exigir grande investimento para manter a extensa área constantemente desmatada (sem "mato") e limpa (sem lixo), em ações para enxugar gelo, o projeto mostra não ter sustentabilidade.
A Orla Fluvial merece um destino que proporcione à população utilidades que vão além da contemplação da paisagem, da prática de esportes, do pastejo para animais e do depósito para lixo, além de outros usos não mencionáveis. Uma área tão grande, onde cabem com folga um museu natural da Caatinga, uma réplica em menor escala do cais ou da estação do trem, uma estação experimental educativa para demonstração de energias alternativas (solar, eólica, biodigestor), de captação, uso e reúso de água, e tantos outros projetos sociais e educativos, factíveis em parcerias com outras instituições públicas e privadas. Ali também há espaço para o recaatingamento e reflorestamento da mata ciliar, com erradicação das espécies exóticas e plantio de nativas (onde estão os jatobás, umbuzeiros - em extinção - e juazeiros?).
Capinação, catação de lixo e plantio de algumas mudas - que os vândalos não deixarão crescer - em uma área com tamanho potencial desperdiçado, é pouco para comemorar e muito a lamentar, principalmente, numa data tão especial quanto o 6 de março, dia em que os petrolandenses abriram mão do que possuíam em troca de grandes promessas e maiores ilusões.
Redação do Blog de Assis Ramalho
Com informações da Prefeitura Municipal
Fotos: Prefeitura de Petrolândia/Divulgação, acervo pessoal de Lúcia Xavier (2008) e Lúcia Xavier/BlogAR
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