Operação foi da Polícia Federal de Caruaru em parceria com a Controladoria-Geral da União — Foto: Ana Rebeca Passos/TV Asa Branca
A operação da PF, que conta com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), visa cumprir três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão expedidos pela 24ª Vara da Justiça Federal.
Ainda segundo a polícia, o grupo é suspeito de contratar obras públicas, como unidades básicas de saúde, custeadas com recursos do Ministério da Saúde, utilizando uma empresa de fachada que pertence a um dos integrantes do esquema.
Por meio de nota, a CGU informou que os contratos das licitações com empresa de fachada superam R$ 1,8 milhão. "O valor do prejuízo aos cofres públicos será devidamente calculado no decorrer da apuração", destacou.
"O grupo é investigado pela prática de atos de ocultação e dissimulação dos recursos envolvidos nas fraudes", conforme informou a assessoria de comunicação da Polícia Federal.
A investigação teve início em novembro de 2018 e os envolvidos são suspeitos de fraude à licitação, associação criminosa, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 46 anos de reclusão, além do pagamento de multas.
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