“Qual o risco de uma barragem desse tipo tende a romper? Geralmente a gente trabalha com 1 para 100 mil, então é um número muito baixo”. A frase é do engenheiro Luis Edmundo Campos, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da Bahia (CREA), sobre o tamanho da possibilidade de rompimento da barragem da Usina Paulo Afonso (PA-4), localizada em Paulo Afonso (BA).
O engenheiro foi procurado por uma equipe do Jornal da Manhã da TV Bahia que veiculou na manhã de hoje (22), uma reportagem mostrando a preocupação de alguns moradores de Paulo Afonso por conta do que acreditam ser um vazamento de água no pé da barragem, no lado de fora.
“É normal nesse tipo de barragem que haja esse fluxo de água por dentro dela ou por baixo dela. A preocupação é se esse fluxo aumenta ou não, e principalmente se a água é limpa ou não, se a água for turva significa realinhamento de material, mas quanto a passagem de água, é normal”, afirmou o presidente do órgão.
Porém, Edmundo foi cauteloso ao informar que na engenharia não existe risco zero nas obras: “A gente não pode dizer que existe o risco zero na engenharia, apesar de que todas as obras deveriam ser seguras, mas a gente quer dar esse número para poder quantificar o determinado valor”.
A reportagem do jornal também ouviu a Companhia Hidroelétrica do São Francisco: “A Chesf confirmou o que disse o presidente do Crea – As chamadas *surgências são normais, assim como as canaletas, e que havia apenas uma preocupação com o lançamento de esgotos doméstico nelas. A Chesf disse ainda que tem um criterioso programa de manutenção das instalações das usinas que faz inspeções constantes e que atende a todas as exigências legais.”
PA4.COM.BR
Foto e vídeo: TV Bahia
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