O número de municípios que vai receber atrações artísticas custeadas pelo governo do estado neste carnaval aumentou entre 2018 e 2019. No ano passado, receberam apoio 38 cidades pernambucanas e Fernando de Noronha. Este ano, serão 55 municípios mais a ilha. Segundo o secretário estadual de Cultura, Marcelo Canuto, o valor investido nos dois anos, no entanto, é o mesmo: R$ 21 milhões. A matemática, explicou, consistiu em investir menos em uma cidade para beneficiar outra. Serão cerca de 300 apresentações de artistas, agremiações, grupos e orquestras, cujos cachês serão pagos através da Secretaria de Cultura/Fundarpe, além da Turismo e Lazer/Empetur.
O incremento se deu pela Empetur que, no ano passado, apoiou 12 cidades e este ano fez o mesmo com 29. A Fundarpe manteve apoio ao mesmo número de municípios: 26. Das 1.074 propostas inscritas, 975 foram habilitadas. A convocatória estabeleceu percentuais para contratação. Grupos ligados à cultura popular, como maracatus, caboclinhos e afoxés, deveriam atingir 35% das contratações. A categoria música da tradição carnavalesca, 30%, as orquestras de frevo, 10%, a dança de tradição carnavalesca, 5%, a música popular brasileira, 15% e outros gêneros musicais, 5% das contratações. “Os grupos ligados à cultura popular não disputam com quem sobe no palco. Por isso essa política de proteção”, disse Canuto. Em relação às críticas sobre falta de atrações ligadas ao brega, o secretário disse que Michele Melo está entre as contratadas.
Entre as atrações de destaque citadas pelo governo estão aqueles que ostentam títulos de patrimônio vivo, como Lia de Itamaracá, Caboclinho Sete Flexas, Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, Maracatu Leão Coroado, Mestre Galo Preto, Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena (Orquestra Capa Bode), Troça Carnavalesca Mista Seu Malaquias.
Por Diário de Pernambuco
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