Os dois desfilaram com mais 25 bonecos gigantes de Olinda, 15 dançarinos e uma orquestra de frevo até a Praça do Arsenal e depois voltou para Belém de São Francisco, onde abre os festejos carnavalescos no sertão pernambucano. “Temos festas belíssimas em todo o estado. O Carnaval de Pernambuco vai além de Recife e Olinda. Temos carnaval tradicional em Bezerros, Pesqueira, Arcoverde, Triunfo e Belém de São Francisco. Hoje trazemos uma expressão que nasceu nesta cidade, que é a história dos bonecos gigantes do país, embora tenha ganhado força em Olinda. E hoje fizemos essa fusão num momento especial em que comemoramos o centenário do boneco Zé Pereira”, disse o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.
Antes da chegada dos dois bonecos em um catamarã no Rio Capibaribe, uma apresentação de dança contemplou todo o carnaval pernambucano através da dança e das figuras que representam a tradição de cada cidade. “No início, os bonecos gigantes eram todos figuras folclóricas da região, como o Nego D’Água, e bichos. Aos poucos, os bonecos foram homenageando pessoas, assim como acontece em Olinda. A historiadora Tercina Lustosa já escreveu um livro contando sobre a relação do Carnaval de Belém do São Francisco com os bonecos gigantes”, orgulhou-se a professora Maria Auxiliadora Lustosa, 64 anos, que veio de Belém do São Francisco para contemplar o momento histórico.
Por Diário de Pernambuco
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