terça-feira, fevereiro 12, 2019

Brasileira é morta a facadas em Londres; família tenta trazer o corpo; ex é suspeito do crime


A família da brasileira Aliny Mendes, de 39 anos, que foi morta no subúrbio de Londres, na Inglaterra, na última sexta-feira (8), recorre a uma vaquinha virtual a fim de arrecadar fundos para trazer o corpo da mulher para o Brasil. Os parentes da vítima moram em Belo Horizonte. O assassino seria o ex-companheiro de Aliny, identificado como Ricardo Godinho, de 41 anos. Ele também é brasileiro.

De acordo com a polícia local, Aliny foi atacada a facadas quando estava a caminho da escola de seus filhos em uma estrada em Cheam, na região metropolitana de Londres. No momento do crime, ela estava com uma das crianças no colo.

No domingo, conforme divulgou a imprensa inglesa, a polícia identificou o acusado do assassinato. Ricardo deverá comparecer ao tribunal na tarde desta segunda-feira (11). Um outro homem foi preso suspeito de participação no homicídio, mas acabou liberado.

Aliny era mãe de quatro filhos e estava separada. Ela se deslocava para buscar três filhos na escola no momento do crime. De acordo com as investigações, quando passava por uma estrada, em um local considerado tranquilo pelas autoridades, o assassino saiu do banco do passageiro de uma caminhonete e atacou a brasileira. Ele gritou Aliny pelo nome antes de esfaqueá-la. O motivo do crime ainda é apurado.

Desde sexta-feira, foram postados vários comentários na página do suspeito de matar Aliny, no Facebook. "Você tirou o que essa crianças mais amavam! O mundo delas! Você não matou somente a Aliny, mas seus filhos também! Que você nunca mais saia da cadeia, monstro, e que eles nunca te perdoem", diz uma das postagens. Publicações na rede social mostram que o suspeito vivia em Epsom, a cerca de seis quilômetros do local do crime e trabalhava com reformas.

As quatro crianças foram colocadas sob custódia do governo britânico. O assassino seria o pai dos pequenos. Na campanha da vaquinha virtual, os parentes e amigos de Aliny informam que, além de juntar o dinheiro para o traslado do corpo, precisam arrecadar recursos para contratar um advogado que deve trabalhar com a família para proteger os interesses dos filhos dela e tentar mantê-los todos juntos, "pois eles terão que ser adotados ou entregues aos cuidados da família no Brasil, e há o risco de que eles sejam separados". Lembram ainda que "existe um processo legal dispendioso que deve ser seguido".

Os amigos da brasileira revelam que ficaram chocados com o homicídio. “Seus amigos, comunidade eclesiástica, colegas e sua família no Brasil e em outras partes do mundo estão em choque total com a perda dessa pessoa maravilhosa”, afirmam.

Por: Estado de Minas

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