Em entrevista coletiva, na sede do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), no Recife, Amaral informou que foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.
As ações ocorreram na câmara e em 11 residências de servidores. Os nomes dos funcionários e dos vereadores não foram divulgados oficialmente pela polícia.
O chefe da polícia disse, ainda, que, a partir dos depoimentos de 12 servidores, ficou clara a prática de crimes como falsidade ideológica, organização criminosa e peculato, quando o agente público consegue obter vantagens por causa do cargo.
“Começamos a investigar o caso em agosto de 2018 e identificamos que os servidores atuavam recebendo salários sem trabalhar. Eles disseram, por meio de delação premiada, que assinaram pontos sem trabalhar. Isso sugere enriquecimento ilícito dessas pessoas”, afirmou o delegado.
Noventa policiais participaram ada operação. Eles recolheram documentos, celulares e computadores na câmara de Vereadores de Aliança.
A Câmara de Aliança tem 11 vereadores. “Agora, a polícia está trabalhando para ampliar essas investigações e, então, solicitar as prisões desses servidores públicos”, observou.
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