Paulo Câmara em entrevista a Assis Ramalho - Foto: Lúcia Xavier BlogAR
Segundo informações do governo, Paulo Câmara vai tratar de temas relacionados aos Portos de Suape e do Recife, à Ferrovia Transnordestina e à recuperação das BRs 232 e 423, obras que podem gerar emprego e fonte de renda para os pernambucanos, principal promessa de campanha feita pelo socialista em 2018. O governador vai acompanhado do secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo, do secretário de Desenvolvimento Urbano, Marcelo Bruto, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, e da secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista. O governador fez o pedido de audiência com o presidente no dia 7 de janeiro. “De acordo com a Secretaria de Governo da Presidência, os ministros ligados aos pleitos mencionados no ofício receberão o governador Paulo Câmara e sua equipe. A primeira reunião está marcada para a próxima segunda-feira”, disse um trecho da nota enviada pelo governo estadual à imprensa pernambucana.
Na manhã da segunda-feira, antes de viajar para Brasília, o governador toma café da manhã com o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, numa visita de cortesia. Ricardo vem ao estado participar da posse do novo presidente da Fundação Joaquim Nabuco, o economista e professor Alfredo Bertini, conhecido por ser o criador e gestor do projeto Festival de Cinema do Recife, o Cine-PE.
Vice-presidente nacional do PSB, por sua vez, Paulo Câmara deve aproveitar a ida para Brasília na segunda para conversar com aliados sobre a disputa pela Presidência na Câmara dos Deputados. Ele tem relação próxima com o deputado federal Rodrigo Maia (DEM), candidato que concorre à reeleição para comandar a Executiva, mas o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, já descartou a possibilidade de apoiar a reeleição do parlamentar.
Na terça-feira, a bancada federal do PSB – formada por 32 deputados - decide em qual bloco e qual candidato a presidente vai apoiar. Os socialistas negociam uma aliança com pelo menos três partidos de centro (PP, PTB e MDB) e mais dois de centro-esquerda (PT, PSol) como alternativa a Rodrigo Maia. A sigla apresentou o nome do deputado federal JHC para concorrer à disputa pelo terceiro cargo político mais importante do país – na linha da sucessão presidencial. Mas não há nada definido. O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), de Pernambuco, também articula um espaço na mesa diretora da Casa, no caso de JHC não ser candidato a presidente.
Para o deputado federal eleito Carlos Veras (PT), também há uma expectativa de que o PDT e o PCdoB se juntem a esse bloco alternativo. “Estamos ainda conversando, tentando trazer o PDT e o PCdoB, mostrando que o caminho é esse. Eles já falaram sobre o apoio a Maia, mas não tem prego batido e ponta virada. O apoio do PSL a Maia é para que ele agilize as reformas que estão por vir e são prejudiciais aos trabalhadores. Maia está totalmente comprometido com o governo Bolsonaro e é importante que estejamos atentos”.
Por: Diário de Pernambuco
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