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"Para o setor nuclear, a conclusão de Angra 3 é importante, pois traz escala a toda a cadeia produtiva do setor, desde a produção de combustível à geração de energia. Isso se torna ainda mais relevante quando se leva em conta que o Brasil vai precisar investir em energia para o futuro, em função do aumento da demanda e do esgotamento do potencial hidrelétrico", declarou o MME. "Por fim, o Plano Nacional de Energia 2030 (PNE 2030) prevê a construção de quatro a oito usinas nucleares no País. Cenário que tende a ser confirmado pelo PNE 2050, publicação aguardada para breve."
Hoje o País conta com apenas duas usinas nucleares em operação, Angra 1 e 2, que respondem por 1,1% da geração nacional de energia. Angra 3 elevaria essa participação para 1,2%.
O plano de expansão de energia por fonte nuclear passou os últimos anos na gaveta, por conta dos desdobramentos do acidente de Fukushima, no Japão, em 2011. O governo da ex-presidente Dilma Rousseff chegou a cogitar a sua retomada, o que não ocorreu. Em 2015, o MME chegou a declarar que já tinha 21 locais no País estudados para receber as plantas e que as análises estavam em andamento.
Em 2011, apesar da localização exata das usinas não estar definida, o MME chegou a declarar que duas plantas deveriam ser construídas no Nordeste e as outras duas no Sudeste, em São Paulo, Minas Gerais ou Rio de Janeiro.
Hoje a lei não permite que a exploração de urânio e geração de energia nuclear sejam realizadas por empresas privadas. Sem alteração na lei, portanto, todos esses projetos teriam de ser viabilizados com recursos públicos, por meio da Eletronuclear, estatal da Eletrobras.
Em todo o mundo, a tendência tem sido a de desativar as usinas nucleares. Reportagem recente publicada pelo Broadcast/Estado mostrou que a energia que será produzida por Angra 3 será a mais cara dentre todas as fontes em operação, segundo estudo do Instituto Escolhas.
Por: AE
"Para o setor nuclear, a conclusão de Angra 3 é importante, pois traz escala a toda a cadeia produtiva do setor, desde a produção de combustível à geração de energia. Isso se torna ainda mais relevante quando se leva em conta que o Brasil vai precisar investir em energia para o futuro, em função do aumento da demanda e do esgotamento do potencial hidrelétrico", declarou o MME. "Por fim, o Plano Nacional de Energia 2030 (PNE 2030) prevê a construção de quatro a oito usinas nucleares no País. Cenário que tende a ser confirmado pelo PNE 2050, publicação aguardada para breve."
Hoje o País conta com apenas duas usinas nucleares em operação, Angra 1 e 2, que respondem por 1,1% da geração nacional de energia. Angra 3 elevaria essa participação para 1,2%.
O plano de expansão de energia por fonte nuclear passou os últimos anos na gaveta, por conta dos desdobramentos do acidente de Fukushima, no Japão, em 2011. O governo da ex-presidente Dilma Rousseff chegou a cogitar a sua retomada, o que não ocorreu. Em 2015, o MME chegou a declarar que já tinha 21 locais no País estudados para receber as plantas e que as análises estavam em andamento.
Em 2011, apesar da localização exata das usinas não estar definida, o MME chegou a declarar que duas plantas deveriam ser construídas no Nordeste e as outras duas no Sudeste, em São Paulo, Minas Gerais ou Rio de Janeiro.
Hoje a lei não permite que a exploração de urânio e geração de energia nuclear sejam realizadas por empresas privadas. Sem alteração na lei, portanto, todos esses projetos teriam de ser viabilizados com recursos públicos, por meio da Eletronuclear, estatal da Eletrobras.
Em todo o mundo, a tendência tem sido a de desativar as usinas nucleares. Reportagem recente publicada pelo Broadcast/Estado mostrou que a energia que será produzida por Angra 3 será a mais cara dentre todas as fontes em operação, segundo estudo do Instituto Escolhas.
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