A previsão é que Bolsonaro chegue a Zurique, capital suíça, na tarde desta segunda (21). Conforme a agenda oficial, o presidente fará uma escala em Las Palmas (Espanha).
Antes de embarcar, Bolsonaro recebeu neste domingo no Palácio da Alvorada (residência oficial) os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Santos Cruz (Secretaria de Governo, além do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ).
Durante o período em que Bolsonaro estiver no exterior, o vice-presidente, Hamilton Mourão, assume a Presidência.
A viagem a Davos é a primeira internacional de Bolsonaro desde 1º de janeiro, quando ele tomou posse.
Segundo o governo, no fórum, os representantes brasileiros tentarão destacar a importância da reforma da Previdência Social para as contas públicas.
Buscarão, também, ampliar a participação das exportações no Produto Interno Bruto (PIB), tentando mostrar que o Brasil tem ambiente favorável aos negócios.
Fórum Econômico 2019
O encontro deste ano tem como tema a "Globalização 4.0: Moldando uma arquitetura global na era da quarta revolução industrial".
A reunião será baseada em cinco princípios:
o diálogo é crítico e deve ser baseado em múltiplas partes interessadas;
a globalização deve ser responsável e responder aos interesses regionais e nacionais;
a coordenação internacional deve ser alavancada na ausência de cooperação multilateral;
enfrentar os maiores desafios globais requer esforços colaborativos de empresas, governo e sociedade civil;
o crescimento global deve ser inclusivo e sustentável.
O texto de apresentação do Fórum destaca que a reunião deste ano será promovida em um "contexto de incertezas, fragilidades e controvérsias sem precedentes", em meio a um mundo preocupado na gestão de crises.
Participação brasileira
Na edição do ano passado, o então presidente Michel Temer afirmou no discurso que o governo estava "muito empenhado" em aprovar a reforma da Previdência. O argumento apresentado á época foi o de que o atual sistema brasileiro de aposentadoria é "injusto" e "insustentável".
Antecessora de Temer, a ex-presidente Dilma Rousseff só esteve em Davos em 2014, quando disser ser "apressada" a tese apresentada à época de que os países emergentes perderiam dinamismo econômiconos anos seguintes.
Luiz Inácio Lula da Silva participou do fórum em 2003, 2005 e 2007. No primeiro discurso, afirmou que os países ricos precisavam se engajar no combate à fome no mundo.
Fernando Henrique Cardoso também esteve no fórum, em 1998, quando contestou críticas que apontavam o Brasil como vulnerável à crise asiática da época.
Por: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.