Governo do Estado e Prefeitura devem fazer campanhas em defesa da democracia
Em defesa à Constituição Federal, Direitos Humanos e aos cidadãos e famílias vítimas da ditadura civil-militar vivida pelo Brasil entre os anos de 1964 e 1985, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por meio das 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania de Garanhuns, junto à Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB-PE) com sua subsecção em Garanhuns e a Defensoria Pública no município, recomendaram a toda população garanhuense que não peçam por uma intervenção militar ou façam apologia à ditadura, em respeito às garantias e liberdades asseguradas pela Carta Magna, e pela memória das famílias que sofreram com as atrocidades cometidas pelo regime militar.
A recomendação conjunta foi expedida após chegar ao conhecimento do Ministério Público em Garanhuns, que através das redes sociais, no dia 27 de maio, durante a paralisação dos caminhoneiros, um grupo de cidadãos mobilizou-se até o 71º Batalhão de Infantaria do Exército, pedindo por uma intervenção militar, por conta da situação de instabilidade política que vive o Brasil nos últimos quatro anos.