A vereadora de Bom Jesus de Goiás Roseli Aparecida de Oliveira (DEM), foi encontrada morta na nesta segunda-feira (3), dentro do carro dela, às margens da BR-452, no sul goiano. Segundo a Polícia Civil, a mulher foi sequestrada durante o roubo do veículo na casa dela e, na fuga, os criminosos bateram o automóvel. Em seguida, conforme a investigação, um deles atirou contra a vítima. Três suspeitos foram presos.
“Durante a fuga, eles alegam que a vítima teria tentado reagir, e o motorista perdeu o controle do veículo. Eles bateram numa árvore e efetuaram disparos contra ela”, relata o delegado responsável pelo caso, Rogério Moreira da Silva.
O assalto aconteceu no domingo na casa da família de Roseli. O delegado explicou que ela saiu na área para abrir o portão para o filho entrar na residência. Nisso, os assaltantes viram que havia um carro estilo sedan na garagem e abordaram a família.
“Eles a colocaram dentro do carro como garantia da fuga e seguiram na BR-452, sentido de Bom Jesus de Goiás para Itumbiara”, afirmou o investigador.
Prisão de suspeitos
De acordo com Silva, logo após o assalto, as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal iniciaram as buscas pela vereadora. Por volta das 6h desta segunda-feira, as equipes encontraram dois homens, sujos e com ferimentos, caminhando às margens da BR-452. Os agentes desconfiaram da dupla e os abordaram.
O delegado informou que Natanael Cardoso dos Santos, de 22 anos e, Gilberto Alves da Silva, de 26, confessaram o assalto. Em seguida, os policiais localizaram o carro da vítima, um Honda Civic, que estava às margens da rodovia.
Os assaltantes alegaram que são de Itumbiara e saíram da cidade para Bom Jesus de Goiás com o intuito de roubar um carro sedan. “Os indivíduos relataram que passaram a tarde em busca de um carro e, quando escureceu, presenciaram situação de facilidade e abordaram a vereadora”, relatou.
Conforme o delegado, Gilberto afirmou que, após a batida, Natanael atirou contra a vítima, mas a dinâmica deve ser confirmada pela perícia. “Ele disse que saiu do carro e escutou três disparos. Depois, o outro confessou que atirou. Ela tinha visto o rosto deles, acredito que ficaram com medo de serem identificados”, afirmou.
“Vamos tentar identificar outros envolvidos. Por enquanto, a gente trata o caso como latrocínio. Não há indícios de motivação política”, afirmou o delegado.
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