Após inúmeras denúncias de veículos de comunicação da cidade e de moradores, a Promotoria de Justiça de Timbaúba instaurou o Inquérito Civil nº 001/2018 para apurar o caso. O MPPE enviou a blogs e emissoras de rádio cópias da Lei Municipal para que divulgassem e informassem à população, assim como recomendações às próprias agências bancárias para que o problema fosse resolvido. “Contudo, a situação, além de não ser regularizada, piorou ainda mais”, revelou o promotor de Justiça João Elias da Silva Filho.
O promotor ainda cita no texto da ação civil que, além da demora no atendimento, existe a ineficiência dos caixas eletrônicos, que não raramente estão desabastecidos de dinheiro, e o espaço insuficiente no interior das agências para acomodar o número de pessoas que se aglomeram lá dentro em filas. “Uma conjunção que impõe sofrimento à comunidade”, analisou o promotor de Justiça.
Segundo a peça da ação civil, não há funcionários suficientes para atender a todo contingente que procura os serviços bancários e nem há sinalização dos bancos para solucionar os transtornos. Assim, o MPPE ainda requer que os caixas eletrônicos estejam abastecidos de cédulas para reduzir a aglomeração dentro das agências, assim como adaptação arquitetônica delas para evitar superlotação e melhor acomodar os usuários. Um melhor treinamento dos bancários também foi pedido na ação civil pública.
No Inquérito Civil, também foram identificados problemas sérios na agência da Caixa Econômica Federal de Timbaúba. O MPPE enviou uma cópia ao Ministério Público Federal para que sejam adotadas as medidas cabíveis.
MPPE
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