As vagas foram abertas após o anúncio do governo de Cuba de retirar seus profissionais do programa, em reação às mudanças planejadas no Mais Médicos pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Ele é contra a retenção de parte dos salários dos profissionais cubanos, e a favor da obrigatoriedade de passar por um exame de revalidação do diploma obtido no exterior.
O balanço, com dados que vão até as 8h desta sexta-feira, mostra 19.994 inscrições, das quais 13.341 são de profissionais com registro válido no Conselho Regional de Medicina (CRM). Deles, pouco mais de 7 mil já tiveram um destino escolhido.
O prazo para inscrição iria até este domingo, mas, na quinta-feira, o Ministério da Saúde anunciou sua prorrogação até 7 de dezembro. A extensão ocorreu em razão de instabilidade no sistema que, segundo o ministério, foi causada por "ataques cibernéticos" identificados desde o primeiro dia de inscrição. Segundo a pasta, o sistema está estável neste momento.
De acordo com o edital, são 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 distritos indígenas que antes eram ocupadas por médicos cubanos.
O Globo
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