O grupo quer a independência de Pernambuco em relação ao restante do Brasil. A justificativa, segundo os integrantes, é que “o Nordeste, enquanto independente, poderia romper essa questão para negociar direito no mercado internacional e com outros países”, explicando que o Estado sofre um processo de neocolonialismo interno, levando matéria prima e mão de obra abaixo dos valores praticados no mercado internacional e em troca devolve produtos manufaturados e industrializados a preços muito mais altos.
Para os defensores da proposta, o modelo atual só beneficia o crescimento da Região Sudeste em detrimento do Nordeste.
Para definir a separação do Nordeste do restante do Brasil, o grupo sugere a realização de um plebiscito em todos os Estados do Nordeste para que a população decida sobre a separação.
O grupo não definiu os principais símbolos do novo país, assim como a capital. No entanto, na página mantida no Facebook, há a imagem de uma bandeira nas cores branco, preto e amarelo, com uma estrela de nove pontas, que simbolizam os nove Estados. Na bandeira, o amarelo significa o sol da Região, o branco o movimento pacifista e o preto a falta de um pacto federativo e o neocolonialismo vivido pelos Estados.
A ideia surgiu no final da década de 1980, em uma turma de mestrado de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na época, eram cerca de 15 pessoas que defendiam a separação. Hoje, são cerca de sete pessoas engajadas em Pernambuco e cerca de 50 no Nordeste, algumas de fora do grupo inicial.
JC
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.