Tarcísio Gomes de Freitas foi nomeado diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (DNIT) em meados de 2011, após a "faxina ética" determinada pela então presidente Dilma Rousseff no órgão, que passava por uma crise provocada por denúncias de corrupção.
Ele entrou no DNIT como braço-direito do então diretor-geral Jorge Ernesto Pinto Fraxe, general do Exército, formado engenheiro na Academia Militar de Agulhas Negras. O general ocupou diversos postos na área de engenharia, em várias regiões do país, sempre como comandante de destacamentos de engenharia de construção. Tarcísio Gomes de Freitas substituiu o general em setembro de 2011, depois que ele voluntariamente se demitiu.
"A recomendação é resolver os problemas de logística, entregar projetos, gerar desenvolvimento, gerar emprego. Então, caminhar muito em conjunto com aquela pauta que é hoje do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) e resolver os problemas que são aqueles sabidos da infraestrutura nacional que acabam onerando o nosso produtor", afirmou Freitas. Ele defendeu maior fomento de parcerias com investidores privados, concessão de ferrovias, portos e aeroportos. Apesar disso, a secretaria do PPI continuará subordinada diretamente ao Palácio do Planalto, informou.
Tarcísio Gomes de Freitas informou que o nome da pasta ainda poderá ser redefinido. "O Ministério da Infraestrutura, ou do Transporte, vamos dizer assim, talvez o nome não esteja fechado, vai lidar realmente com as questões dos transportes, aquelas que são competência federal.
Em coletiva de imprensa logo após o anúncio, Jair Bolsonaro fez questão de elogiar o seu indicado. "É uma pessoa extremamente qualificada para desempenhar essa difícil missão. Estou muito feliz com essa indicação. Agradeço da parte dele de aceitar esse convite", disse.
Outros ministérios
Segundo o presidente eleito, o desenho do primeiro escalão do seu governo está praticamente fechado e ele pode anunciar amanhã (28) o titular do Ministério do Meio Ambiente. "Tem duas pessoas que estamos conversando [para o Meio Ambiente]. O desenho [dos ministérios] está praticamente concluído. Acho que a última versão será apresentada amanhã pelo Onyx Lorenzoni", informou.
Antes, o novo futuro ministro da Infraestrutura havia informado que será criado um Ministério do Desenvolvimento Regional, que ficará com as atuais atribuições dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional. Já o Ministério das Minas e Energia permanecerá com as competências que tem atualmente, bem como a área de comunicações, que ficará agregada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sob o comando do astronauta Marcos Pontes.
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