Fernanda Assis morreu, na tarde de sábado, após dar entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução
A polícia já identificou a mulher que fez o procedimento e diz que ela não era médica, mas ainda não divulgou o nome para não atrapalhar as investigações.
Fernanda morreu de parada cardiorrespiratória no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, Zona Oeste do Rio. Ela tinha lesões no glúteo, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com parentes, a microempresária foi até uma clínica na semana passada para aplicar um produto de preenchimento de glúteos. Foi a segunda vez que ela se submeteu à cirurgia.
Quinta vítima do procedimento
Essa é a quinta mulher a morrer, supostamente por procedimentos estéticos, desde agosto deste ano. Quatro profissionais chegaram a ser presos.
O marido de Fernanda chegou a dizer que a pessoa que aplicou o produto tentou suborná-lo. A denúncia foi feita em um vídeo postado em uma rede social.
"A mulher que fez me liga chorando pedindo para não falar que foi ela que fez e que vai me ajudar de qualquer forma. Ela vai me dar R$ 1 milhão hoje. Se eu devolver esse R$ 1 milhão para ter a Fernanda de volta, eu fico pobre de novo sem a Fernanda, mas não é dinheiro. Ela está me oferecendo tudo pedindo para não falar. Vocês não têm noção", diz Alex Fernando.
A polícia investiga se a causa da morte e as lesões foram ocasionadas pelo procedimento estético. Os policiais buscam ainda identificar a responsável pela cirurgia.
No vídeo publicado nas redes sociais, o marido de Fernanda disse que era contra o procedimento e fez um apelo. “Vocês, mulheres, que têm essa certa vaidade: gente, tem um preço a ser pago. A Fernanda pagou com a vida”, alertou.
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