O candidato do PSL disse em entrevista ao Jornal da CBN 2ª edição que não pode se responsabilizar pelas atitudes de eleitores, ao ser perguntado sobre a morte de um mestre de capoeira numa briga na Bahia. Jair Bolsonaro ressaltou que 'a vítima é ele', por ter sido esfaqueado em Juiz de Fora. Ele também afirmou que não vai ‘fechar o Congresso’ e que não defende ditaduras. Bolsonaro voltou a dizer que pode faltar a debates, mesmo após ter o aval dos médicos, e que não é ‘Jairzinho paz e amor’.
O presidenciável disse que não quer voto de pessoas que incentivam a violência e que é ele a verdadeira vítima do clima de beligerância. ‘Foram 48 milhões de pessoas que votaram em mim, você quer que eu me responsabilize por elas?’, questionou, em relação às agressões atribuídas a seus apoiadores.
O concorrente também se eximiu de responsabilidade por supostas fake news atribuídas a seus aliados: ‘se tem alguém que vota em mim e espalha fake news, eu não tenho controle’.
Sobre a ausência em debates, dos quais já sinalizou que não irá participar, o presidenciável afirmou: ‘eu vou debater com Haddad ou com o Lula? Qual a autenticidade do Haddad?’. Em tom exaltado em vários trechos da entrevista, Jair Bolsonaro afirmou que é autêntico em seu discurso e defesas políticas.
Na entrevista, ele voltou a criticar o que chama de kit gay e declarou: ‘ensino fundamental não tem que tratar (de kit gay). Quem tem que cuidar é papai e mamãe. Os pais não querem isso. Não querem chegar em casa e encontrar o filho brincando de boneca’.
Questionado sobre o apoio constante que declara ao coronel Brilhante Ustra, diz que houve excesso dos dois lados na ditadura militar (1964-85): ‘quando falo em Ustra, não teve nenhuma condenação transitada em julgado contra ele. Do outro lado, com José Dirceu, Dilma..., sempre falei que houve excesso dos dois lados’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.