Saída do candidato da CNBB foi tumultuada com a chegada de 2 carros com 2 apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL), que seguiram a comitiva até o hotel onde estava hospedado Haddad (Foto: Sergio Lima/Poder360)
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, reuniu-se nesta 5ª feira (11.out.2018) com a cúpula da Igreja Católica no Brasil, em Brasília. O petista disse que sua campanha tem convergência em relação a 5 pontos prioritários para a Igreja.
Os bispos pediram atenção especial para os seguinte pontos: combate à cultura da violência, defesa da democracia, fortalecimento dos órgãos de combate à corrupção, proteção ao meio ambiente e a preservação da vida, contra a legalização do aborto. Haddad disse que se compromete com os pontos.
Em nota, dom Leonardo afirmou que é comum a conversa com candidatos em período eleitoral e que a entidade não tem partido político. “O candidato não veio pedir apoio e a CNBB não tem partido e nem candidato”, disse. “O candidato expôs suas propostas de governo e sua preocupação com o Brasil. Da minha parte, abordei com o candidato assuntos que preocupam os bispos do Brasil.”
A saída de Haddad da CNBB foi tumultuada com a chegada de 2 carros com 2 apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL). Eles criticavam a Igreja por receber o petista e gritavam contra a presença do candidato. Os 2 carros seguiram a comitiva de Haddad até o hotel em que estava hospedado em Brasília.
PESQUISAS
O petista comemorou o resultado do Datafolha. “Hoje sou candidato a exatamente 30 dias“, disse. “Me sinto estimulado, quem saiu de 4% para 42% tem chance de chegar a 50% em mais duas semanas.”
Haddad minimizou o fato de Ciro Gomes (PDT), que declarou apoio a sua candidatura, ter viajado para a Europa e demonstrar que não se engajará em sua campanha. “O Ciro está se recuperando de uma cirurgia e, para nós, basta uma palavra dele dizendo que o voto no 2º turno é em Fernando Haddad.”
O PDT e o PSB, partidos que declararam apoio ao petista na 2ª fase da disputa, devem fazer atos de apoio a Haddad.
DEBATES
O candidato voltou a criticar a ausência de Jair Bolsonaro (PSL), seu adversário no 2º turno, nos debates. “Sou leigo no assunto, mas me parece contraditório uma pessoa não poder debater e poder dar entrevista”, disse. “Qual a diferença entre debate e entrevista? A entrevista é como 1 debate com o jornalista.”
Poder 360
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