O programa de Bolsonaro dedicou a maior parte do espaço para associar o PT à corrupção, apresentando trechos de depoimentos do ex-ministro dos governos petistas Antonio Palocci e da publicitária Monica Moura. O discurso da deputada Mara Gabrilli (PSDB) também é usado para associar Lula à morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel.
O candidato também mirou o eleitor conservador e, contrariando a Justiça Eleitoral, o programa voltou a acusar Haddad de distribuir o chamado "kit gay" para crianças e apresenta a fala de um secretário da gestão do petista no MEC falando sobre beijo de língua no material.
A campanha ainda diz que a chapa adversária é formada por ateus e destaca a fala de Manuela D'Avilla (PCdoB) afirmando não ser cristã. Bolsonaro afirma que decidiu disputar a Presidência em 2014 e que sabia que teria que vencer uma máquina, sem tempo de TV, sem um grande partido ao seu lado e chamou de "possibilidade concreta e real" sua eleição no domingo (28). "Sou uma ameaça aos corruptos. Se essa for a vontade de Deus, estarei pronto", diz.
O programa de Haddad começa com uma crítica a recusa de Bolsonaro de participar dos debates para na sequência apresentar declarações do deputado defendendo a ditadura, a tortura e afirmando, em entrevista ao programa Roda Viva no primeiro turno, que seu livro de cabeceira é "A verdade sufocada", de Carlos Aberto Brilhante Ustra.
Bolsonaro é colocado como representante da velha política e Haddad como aquele que é capaz de garantir segurança e paz para os brasileiros. "Meu adversário representa um salto no escuro. Eu represento uma frente de milhares de brasileiros em defesa da democracia", afirma Haddad. Após apresentar falas de apoio de eleitores tucanos e antipetistas, Haddad diz que sente um clima de virada no ar e que domingo ganhará a eleição.
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