"Começou mal. A defesa da liberdade ficou no discurso de ontem [domingo]. Os ataques feitos pelo futuro presidente à Folha de São Paulo representam um acinte a toda a Imprensa e a ameaça de cooptar veículos de comunicação pela oferta de dinheiro público é uma ofensa à moralidade e ao jornalismo nacional", escreveu.
O ex-governador de São Paulo ainda ressaltou que "alguns fazem críticas aos seus críticos porque não conhecem seus próprios limites".
"É pretender substituir a liberdade de Imprensa pelo clientelismo de imprensa. Alguns fazem críticas aos seus críticos porque não conhecem seus próprios limites. O futuro Presidente vai ter de conviver e de respeitar todos e, em especial, os que a ele dirijam críticas", acrescentou.
Em entrevista ao Jornal Nacional, na noite de ontem, Bolsonaro atacou o jornal paulista e condicionou a liberação das verbas da propaganda oficial do futuro governo ao comportamento editorial de cada veículo. Mesmo tendo afirmado ser "totalmente favorável à liberdade de imprensa", o presidente eleito classificou como 'fake news' algumas reportagens publicadas pela Folha de S.Paulo e condenou o comportamento do jornal.
Reportagem Shirley Loiola/Assessoria de Imprensa PSDB
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