Segundo a organização, o evento é apartidário, ou seja, não é realizado em prol de nenhum candidato. O movimento acompanha as manifestações contra o fascismo, o racismo, a homofobia e a intolerância, registradas ao longo do dia de hoje.
Petrolândia, situada em um estado que nunca teve governadora nem vice-governadora, elegeu menos de 5 vereadoras durante seus 109 anos de emancipação política e, atualmente, não tem nenhuma mulher com mandato no Legislativo. A primeira prefeita de Petrolândia. Janielma Souza, tomou posse em agosto do ano passado, após ser reeleita como vice-prefeita e o titular renunciar ao cargo.
Com população estimada em pouco mais de 36 mil habitantes, Petrolândia tem, nestas eleições, 23.924 eleitores aptos a votar. Segundo dados do TSE, 5 eleitores estão aptos a usar o nome social. O voto feminino representa 52,6% do eleitorado.
A feminista, assim como negros, índios, ciganos etc, enfrenta o preconceito velado (ou não) em Petrolândia, por isso há raras mulheres, mas de expressão, nos movimentos feministas locais. Como consequência, os principais fóruns municipais de discussão de políticas de gênero são contaminados por expressões machistas e compostos, majoritariamente, por pessoas que desconhecem ou repudiam o feminismo, e não têm envolvimento algum com a luta da mulher pela igualdade de direitos.
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