segunda-feira, setembro 17, 2018

Petrolândia: Iza Lira, da Ceforprol, comemora Semana do Surdo com homenagem à professora Lúcia Barros, professora de Libras e Braile

Professora Lúcia Barros
Iza Lira e Lúcia Barros, sócias na Ceforprol

No mês de setembro, são comemorados o Dia Internacional das Línguas de Sinais, no dia 10; Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21; Dia Nacional do Surdo e aniversário do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), 26; e Dia Internacional do Surdo, 30. A professora Iza Lira, do Centro de Formação Profissional Luiza - Ceforprol, sediado em Petrolândia, lembra a importância da saudosa educadora Lúcia Barros para a difusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras), na região.

"Vivemos a Semana do Surdo e como não lembrar de Lúcia Barros, que foi e continua sendo uma pessoa de fundamental importância na construção do desenvolvimento deste conhecimento. Lúcia Barros foi fundadora e idealizadora do Ceforprol e do Grupo Mãos que Encantam, em Petrolândia", diz Iza Lira, sócia de Lúcia no Ceforprol, que deu continuidade ao projeto de qualificação de pessoas para o mercado de trabalho. 

Segundo Iza, já são de 800 pessoas formadas em toda a região de Pernambuco. São pessoas multiplicadoras da semente de Lúcia Barros, que divulgam a Libras em Floresta, Belém do São francisco, Cabrobó, Orocó e também no Icó-Mandantes, distrito de Petrolândia, onde uma parceria de Magna Acyara e Hiolanda levam os cursos até a comunidade rural. Os colaboradores do projeto e alunos do Ceforprol estão de parabéns pela difusão do conhecimento da Libras e do Braile. 

Professora e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Braille, Maria Lúcia Barros faleceu no dia 20 de janeiro de 2017, aos 44 anos, em Juazeiro do Norte, no Ceará. Durante passeio de férias àquela cidade, ela foi internada por complicações de infecção respiratória, quadro que evoluiu para infecção generalizada.

No Brasil, a Libras (Língua Brasileira de Sinais) foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão da comunidade surda pela Lei Federal nº 10.436, de 2002. E, em 22 de dezembro de 2005, foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto nº 5.626 que a regulamentou.

“Setembro Azul” - A cor azul, escolhida para representar o “Orgulho Surdo”, presta homenagem a todos os que morreram depois de serem classificados como “surdos”, com a faixa da mesma cor amarrada ao braço, durante o nazismo alemão.

Redação do Blog de Assis Ramalho
Com informações e fotos de Iza Lira/Ceforprol e Fundação Roquette Pinto

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