Foto: Ray Evyllyn/SJDH
Não é novidade que a atividade turística traz vantagens significativas econômicas e socioculturais no Brasil e no mundo. Em Pernambuco, os equipamentos turísticos indicam trilhas que garantem a ressocialização dos egressos do sistema penitenciário. Uma parceria do Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), com empresas públicas e privadas possibilita que mais de 300 apenados do regime aberto trabalhem em pontos turísticos do estado. Para conseguir a oportunidade de recomeçar, os reeducandos têm seu comportamento avaliado e passam por entrevistas e curso de formação. O Patronato Penitenciário, órgão ligado à SJDH, faz o acompanhamento dos convênios de empregabilidade.
Entre os pontos turísticos que contam com a mão de obra dos apenados, estão o Cinema São Luiz, Casa da Cultura, Parque 13 de Maio, Sítio Histórico de Olinda, Centro de Convenções, além de praias como a de Boa Viagem e toda orla da praia de Olinda. No Sertão, eles trabalham na orla de Petrolina e no Agreste, em Caruaru, no Alto do Moura. Os trabalhadores atuam na varrição, limpeza e manutenção desses espaços. Eles recebem um salário mínimo, vale refeição e passagens.
“A reinserção social dos egressos do sistema prisional precisa ser estimulada permanentemente para que possamos aumentar mais e mais o número de reeducandos empregados e desviados do caminho da criminalidade. Para tanto, é necessário rompermos com o preconceito arraigado na nossa sociedade e abrirmos as portas para essas pessoas que estão em busca do resgate da cidadania” explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
Em lua de mel e pela primeira vez na capital pernambucana, o mineiro Rodrigo Moraes, 41, vê na iniciativa uma forma de valorizar não só os pontos da cidade, mas também o trabalho dos reeducandos. “Dar oportunidade de trabalho para esse público é um passo importante porque devolve a honra desses homens e garante seu retorno à sociedade através de uma atividade que é importante, não só para o turista, mas principalmente para os moradores”, considera o turista.
Segundo dados da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer (Seturel), Pernambuco recebeu 5,6 milhões turistas em 2017. Desse total, 230 mil foram estrangeiros, contra 171 mil em 2016 (aumento de 34%). De janeiro a junho de 2018, o estado já recebeu quase 3,2 milhões de visitantes, num incremento de 5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, sendo 157 mil estrangeiros (aumento de 67% na comparação com o mesmo período de 2017).
Moradora da Rua do Amparo, em Olinda, desde 2014, Josilene da Silva, 43, vê de perto o reforço na limpeza da cidade patrimônio. “Recebemos muita gente de fora e daqui do nosso estado, para nós moradores, que é um ganho muito importante para nossa cidade”, opina a moradora.
Clima de Carnaval – Já é comum ver nas ruas do sítio histórico de Olinda, durante os finais de semana, troças, ensaios de maracatus e até ensaio de blocos carnavalescos. As atrações já têm atraído muitos foliões e visitantes ansiosos pela festa de momo.
Economia e responsabilidade social - Os convênios de empregabilidade, entre a SJDH e empresas públicas e privadas já empregam atualmente cerca de 800 reeducandos. A parceria é regulamentada pela Lei de Execução Penal, onde o empregador fica isento de encargos trabalhistas, como FGTS, 13º salário e férias. O que representa uma redução de aproximadamente 40% na despesa com o reeducando.
Não é novidade que a atividade turística traz vantagens significativas econômicas e socioculturais no Brasil e no mundo. Em Pernambuco, os equipamentos turísticos indicam trilhas que garantem a ressocialização dos egressos do sistema penitenciário. Uma parceria do Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), com empresas públicas e privadas possibilita que mais de 300 apenados do regime aberto trabalhem em pontos turísticos do estado. Para conseguir a oportunidade de recomeçar, os reeducandos têm seu comportamento avaliado e passam por entrevistas e curso de formação. O Patronato Penitenciário, órgão ligado à SJDH, faz o acompanhamento dos convênios de empregabilidade.
Entre os pontos turísticos que contam com a mão de obra dos apenados, estão o Cinema São Luiz, Casa da Cultura, Parque 13 de Maio, Sítio Histórico de Olinda, Centro de Convenções, além de praias como a de Boa Viagem e toda orla da praia de Olinda. No Sertão, eles trabalham na orla de Petrolina e no Agreste, em Caruaru, no Alto do Moura. Os trabalhadores atuam na varrição, limpeza e manutenção desses espaços. Eles recebem um salário mínimo, vale refeição e passagens.
“A reinserção social dos egressos do sistema prisional precisa ser estimulada permanentemente para que possamos aumentar mais e mais o número de reeducandos empregados e desviados do caminho da criminalidade. Para tanto, é necessário rompermos com o preconceito arraigado na nossa sociedade e abrirmos as portas para essas pessoas que estão em busca do resgate da cidadania” explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
Em lua de mel e pela primeira vez na capital pernambucana, o mineiro Rodrigo Moraes, 41, vê na iniciativa uma forma de valorizar não só os pontos da cidade, mas também o trabalho dos reeducandos. “Dar oportunidade de trabalho para esse público é um passo importante porque devolve a honra desses homens e garante seu retorno à sociedade através de uma atividade que é importante, não só para o turista, mas principalmente para os moradores”, considera o turista.
Segundo dados da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer (Seturel), Pernambuco recebeu 5,6 milhões turistas em 2017. Desse total, 230 mil foram estrangeiros, contra 171 mil em 2016 (aumento de 34%). De janeiro a junho de 2018, o estado já recebeu quase 3,2 milhões de visitantes, num incremento de 5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, sendo 157 mil estrangeiros (aumento de 67% na comparação com o mesmo período de 2017).
Moradora da Rua do Amparo, em Olinda, desde 2014, Josilene da Silva, 43, vê de perto o reforço na limpeza da cidade patrimônio. “Recebemos muita gente de fora e daqui do nosso estado, para nós moradores, que é um ganho muito importante para nossa cidade”, opina a moradora.
Clima de Carnaval – Já é comum ver nas ruas do sítio histórico de Olinda, durante os finais de semana, troças, ensaios de maracatus e até ensaio de blocos carnavalescos. As atrações já têm atraído muitos foliões e visitantes ansiosos pela festa de momo.
Economia e responsabilidade social - Os convênios de empregabilidade, entre a SJDH e empresas públicas e privadas já empregam atualmente cerca de 800 reeducandos. A parceria é regulamentada pela Lei de Execução Penal, onde o empregador fica isento de encargos trabalhistas, como FGTS, 13º salário e férias. O que representa uma redução de aproximadamente 40% na despesa com o reeducando.
SJDH
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