Ainda de acordo com o centro médico, devido à elevação da temperatura (37,7 °C), foi realizada uma tomografia computadorizada de tórax e abdômen "que evidenciou pequena coleção de líquido ao lado do intestino."
O político passou por uma "drenagem guiada por imagem, sem intercorrências. Está com dreno no local e evolui sem dor".
Bolsonaro está internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde 7 de setembro, um dia após sofrer uma facada no abdômen durante ato de campanha e passar por cirurgia em Juiz de Fora (MG). Na semana passada, ele precisou passar por nova cirurgiapara desobstruir o intestino.
No domingo (16), circulou nas redes sociais um vídeo em que Bolsonaro aparece caminhando pelo hospital com auxílio de fisioterapeuta. No mesmo dia, ele falou pela primeira vez ao vivo por meio do Facebook (veja os vídeos no fim da reportagem).
Campanha
Mais cedo, o candidato disse, nas redes sociais, que, se eleito, "os princípios liberais serão a bússola" de seu governo.
“Nós temos os fundamentos e as pessoas certas para, finalmente, trazer ao nosso país os valores que estampam a nossa bandeira", afirmou, em postagem no Instagram.
'The Economist'
Bolsonaro foi capa da edição desta semana da revista britânica "The Economist". Com o título "A mais recente ameaça da América Latina", a reportagem afirma que o candidato do PSL seria "um presidente desastroso".
O texto compara Bolsonaro a políticos de diferentes matizes do espectro político, como Donald Trump (presidente dos Estados Unidos) e Rodrigo Duterte (presidente das Filipinas), Matteo Salvini (premiê da Itália) e Andrés Manuel López Obrador (presidente eleito do México).
"O senhor Bolsonaro seria uma adição particularmente desagradável ao clube. Ele vencendo poderia colocar em risco a democracia sobrevivente do maior país da América Latina", diz o texto.
Na matéria, a "The Economist" afirma que a América Latina "já experimentou mistura de autoritarismo na política com economia liberal", mencionando o conselheiro econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes.
Por G1 — São Paulo
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