O Bolsa Família terá orçamento definitivo de R$ 30 bilhões para o ano que vem. A decisão é do presidente Michel Temer, que voltou atrás e mandou repor os R$ 15 bi, retirando do Congresso a responsabilidade de aprovar metade do recurso necessário para o funcionamento do programa.
Antes desta nova posição de Temer, a outra metade da verba necessária para o programa estava incluída nos R$ 284 bilhões condicionantes que dependiam de aprovação de um crédito suplementar até junho de 2019. A medida foi justificada pelo Executivo como alternativa para que a chamada regra do ouro fosse cumprida. De acordo com a norma, prevista na Constituição, as operações de crédito da União não podem superar as despesas de capital, como folhas de pagamento.
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No entanto, a estratégia continua valendo para as aposentadorias. Dos R$ 638 bi previstos para os pagamentos, mais de 30% estariam condicionados ao legislativo. Cabe agora ao Ministério do Planejamento reorganizar o orçamento para garantir a regra de ouro. A possibilidade é de remanejamento das despesas discricionárias ou da própria previdência.
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