"Isso é a maior prova de que quem mata as pessoas não são as armas. Ele com uma faca poderia ter matado meu pai. Quem mata as pessoas são as pessoas. Não é uma faca, não é uma arma", disse Flávio na porta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde seu pai está internado.
O filho mais velho do presidenciável disse também não acreditar que o servente de pedreiro Adelio Bispo de Oliveira, autor do atentado, tenha agido por impulso. Segundo o candidato a senador, o crime foi premeditado.
"Não venham com essa historinha de que ele era maluco, não sabia o que estava fazendo, era um cara desvairado, não. Foi premeditado. Ninguém sai de casa com uma faca para enfiar na barriga dos outros por acaso", afirmou.
Cercado por apoiadores que gritavam frases como "imprensa lixo" e "Brasil acima de tudo", Flávio aproveitou as câmeras para fazer uma crítica à imprensa que, segundo ele, tenta colar em Bolsonaro rótulos como machista e homofóbico e, assim, pode influenciar atos de violência como o visto na quinta-feira.
"Parem de insistir nesses rótulos com ele, de insistir que ele é homofóbico, racista. Vocês podem estar influenciando pessoas a praticar este tipo de ato. Vamos parar com essa palhaçada", disse Flávio.
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