Paineira-branca, em florada, na Praça dos Três Poderes, em Petrolândia-PE (Foto: Lúcia Xavier/BlogAR)
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)
Desde 2015, por inspiração do Papa Francisco, se celebra, na data 1º de Setembro, o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação. Teve, desde a origem, uma perspectiva ecumênica, pois também os cristãos ortodoxos comemoram um momento espiritual de tomada de consciência do pecado de “ecocídio” e firmamos, com o Patriarca Ecumênico Bartolomeu, uma iniciativa comum de defesa da integridade da Terra.
Renovamos, com zelo e profundo sentido profético, nossa missão divina de sermos guardiães e custódios da Criação junto aos Povos tradicionais que vivem uma profunda comunhão com a natureza. Trata-se de viver e celebrar a conversão ecológica, dimensão inafastável de uma Igreja em Estado de missão permanente, que repensa os relacionamentos e a forma de tratar nossa Casa Comum, no horizonte de uma ecologia integral em favor dos mais pobres e de todas as criaturas.
A crise atual, pela que passamos no Brasil e no mundo inteiro, além de ética e antropológica, é civilizatória, e para superá-la precisamos de novos paradigmas que nos conduzam a um estilo de vida mais responsável, simples e sóbrio. Agradecer e louvar o Deus da Criação pelo dom, imenso belo e maravilhoso da vida no universo, mas assumir com determinação e ternura compassiva a proteção, e o olhar contemplativo e admirável pela obra magnífica que o Pai confiou a nossos cuidados.
A sustentabilidade é mais que uma condição para o desenvolvimento, mas uma questão de sobrevivência e salvação, pois a Terra é a Arca de Noé hoje, a portadora de uma Aliança pela vida. Neste ano eleitoral, este olhar e perspectiva não podem ficar alheios ao debate, pois sem segurança ambiental e proteção de todas as redes da vida é risível propor armas como solução ou panacéia. Que, neste dia, compreendamos que, para ter Paz, devemos proteger e cuidar da vida como um todo, e da Criação como nosso habitat e Casa Comum. Deus seja louvado!
Renovamos, com zelo e profundo sentido profético, nossa missão divina de sermos guardiães e custódios da Criação junto aos Povos tradicionais que vivem uma profunda comunhão com a natureza. Trata-se de viver e celebrar a conversão ecológica, dimensão inafastável de uma Igreja em Estado de missão permanente, que repensa os relacionamentos e a forma de tratar nossa Casa Comum, no horizonte de uma ecologia integral em favor dos mais pobres e de todas as criaturas.
A crise atual, pela que passamos no Brasil e no mundo inteiro, além de ética e antropológica, é civilizatória, e para superá-la precisamos de novos paradigmas que nos conduzam a um estilo de vida mais responsável, simples e sóbrio. Agradecer e louvar o Deus da Criação pelo dom, imenso belo e maravilhoso da vida no universo, mas assumir com determinação e ternura compassiva a proteção, e o olhar contemplativo e admirável pela obra magnífica que o Pai confiou a nossos cuidados.
A sustentabilidade é mais que uma condição para o desenvolvimento, mas uma questão de sobrevivência e salvação, pois a Terra é a Arca de Noé hoje, a portadora de uma Aliança pela vida. Neste ano eleitoral, este olhar e perspectiva não podem ficar alheios ao debate, pois sem segurança ambiental e proteção de todas as redes da vida é risível propor armas como solução ou panacéia. Que, neste dia, compreendamos que, para ter Paz, devemos proteger e cuidar da vida como um todo, e da Criação como nosso habitat e Casa Comum. Deus seja louvado!
Fonte: CNBB
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