Em 27 de outubro de 2015, Eduardo Baptista pisou na Ilha do Retiro pela primeira vez depois que deixou o Sport para treinar o Fluminense em 2016. Na época, no comando da Ponte Preta, o treinador ficou com os olhos marejados por pisar naquele gramado em que foi recebido entre aplausos e vaias. “Aqui é minha vida, aqui é minha casa”, disse. Pois, então, o comandante está de volta ao seu lar. Ele foi o escolhido pela diretoria e chegou a um acordo nesta quarta-feira para substituir Claudinei Oliveira. Agora, tenta tirar o Leão da sequência de oito partidas sem vencer e com a sombra da zona de rebaixamento da Série A ainda maior. Terá 20 jogos pela frente junto ao auxiliar técnico Gustavo Bueno, que também esteve no Rubro-negro. O seu primeiro treino acontece nesta quinta-feira à tarde, no CT, visando ao jogo contra o Santos, no próximo sábado, na Vila Belmiro.
Eduardo Baptista também chega em um contexto de pressão. É o terceiro técnico do Sport na temporada. O primeiro foi justamente seu pai, Nelsinho, que saiu do clube acusando a atual diretoria de fazer terrorismo. Apesar disso, ele conserva um bom relacionamento com o vice-presidente de futebol Guilherme Beltrão.
O “novo” treinador do Sport chega ao clube após pouco tempo desempregado. Ele foi demitido do Coritiba na semana passada após empatar em 0 a 0 com o vice-lanterna da Série B, Sampaio Corrêa. No Coxa, foram 18 partidas, com seis vitórias, oito empates e quatro derrotas, com 48,1% de aproveitamento. Antes do time paranaense, Eduardo Baptista também passou por Fluminense, Palmeiras, Ponte Preta e Atlético-PR.
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