Como a margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, Bolsonaro pode ter entre 21,1% e 16,7%. Já Alckmin pode variar entre 17,2% e 12,8%.
Quando o nome de Lula foi testado, ele apareceu empatado tecnicamente com Bolsonaro em primeiro lugar. Neste cenário, o petista aparece com 21,8% (podendo ter entre 24% e 19,6%) enquanto que o deputado tem 18,4% (entre 20,6% e 16,2%).
O levantamento foi encomendado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), e entrevistou 2.002 pessoas em 75 municípios paulistas entre quinta-feira (2) e domingo (5), últimos dias do prazo para que os partidos oficializassem seus candidatos no pleito desse ano. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número SP-04729/2018.
Com pouco mais de 33 milhões de eleitores, o estado de São Paulo é o maior colégio eleitoral do país e tem cerca de 22,5% do eleitorado brasileiro –estimado em 147,3 milhões, segundo o TSE.
Cenário sem Lula, com Haddad
Jair Bolsonaro (PSL) - 18,9%
Geraldo Alckmin (PSDB) - 15,0%
Marina Silva (Rede) - 8,4%
Fernando Haddad (PT) - 8,3%
Ciro Gomes (PDT) - 6,0%
Alvaro Dias (Podemos) - 1,8%
Manuela D'Ávila (PCdoB)* - 1,7%
Guilherme Boulos (PSOL) - 1,1%
Vera Lúcia (PSTU) - 1,1%
Henrique Meirelles (MDB) - 1,0%
João Amoêdo (Novo) - 0,8%
João Goulart Filho (PPL) - 0,4%
Levy Fidelix* (PRTB) - 0,3%
José Maria Eymael (DC) - 0,2%
Paulo Rabello de Castro (PSC)* - 0,2%
Branco / Nulo - 22,0%
Indeciso - 12,5%
Cenário com Lula
Lula (PT) - 21,8%
Jair Bolsonaro (PSL) - 18,4%
Geraldo Alckmin (PSDB) - 14,0%
Marina Silva (Rede) - 6,7%
Ciro Gomes (PDT) - 5,0%
Alvaro Dias (Podemos) - 1,4%
Manuela D'Ávila (PCdoB)* - 1,3%
Guilherme Boulos (PSOL) - 1,0%
João Amoêdo (Novo) - 0,8%
Vera Lúcia (PSTU) - 0,8%
Henrique Meirelles (MDB) - 0,7%
Levy Fidelix (PRTB)* 0,3%
João Goulart Filho (PPL) - 0,3%
José Maria Eymael (DC) - 0,1%
Paulo Rabello de Castro (PSC)* - 0,1%
Branco / Nulo - 17,0%
Indeciso - 9,8%
*Saíram da disputa presidencial
**Cabo Daciolo é candidato, mas não foi testado
O levantamento não fez simulações de segundo turno entre os presidenciáveis.
A pesquisa testou três nomes que já saíram da disputa presidencial. O ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro (PSC) se tornou vice de Alvaro Dias (Podemos). A deputada estadual gaúcha Manuela D'Ávila (PCdoB) abdicou da candidatura própria para compor chapa com o candidato do PT. Já o presidente e fundador do PRTB, Levy Fidélix, desistiu de disputar novamente a Presidência para indicar o vice de Bolsonaro, o general da reserva do Exército Hamilton Mourão.
Outra diferença em relação à lista oficial de candidatos é a ausência do deputado federal Cabo Daciolo (Patriota-RJ), lançado pelo partido no último sábado.
Lula foi oficializado na convenção do partido, mas deve ser considerado inelegível pelo TSE por ter sido condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O vice na chapa é o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), que deve assumir o lugar do ex-presidente em caso de impedimento.
Uol
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