A instituição pede doações de livros para ampliar o acervo (Foto: Lúcia Xavier)
A Prefeitura de Petrolândia autorizou o funcionamento até as 22h00, de segunda a sexta-feira, da Biblioteca Municipal Barão de Mauá, sediada no Centro Cultural Hildebrando de Menezes, na Praça dos Três Poderes, no centro da cidade. A iniciativa seria excelente, não fossem dois detalhes, além da falta de computadores para pesquisas na Internet, percebidos pela reportagem do Blog de Assis Ramalho durante visita à instituição, na última sexta-feira (24).
O primeiro detalhe é o acervo paupérrimo da instituição, composto quase totalmente por livros antigos. A Barão de Mauá pede doações de livros para ampliar a coleção.
O segundo, realmente causou estranheza: a falta de organização das obras, distribuídas em prateleiras, separadas por grandes categorias, mas sem nenhuma catalogação, nem mesmo uma elementar ordem alfabética, para auxiliar quem busca uma obra ou algum autor.
Por exemplo, nas prateleiras de "Literatura" é possível encontrar, sem separação por gênero, livros da "literatura" nacional e estrangeira, em português e outras línguas. O "sarapatel literário" pode levar ingênuos pesquisadores a confundir alhos com bugalhos. Algumas obras empareadas a esmo nas prateleiras de "literatura" são romances baseados na história (ficção), outros são biografias ou relatos históricos (história). Mais: o mesmo livro de um autor pode estar em várias prateleiras diferentes.
Então, se você tem urgência em fazer uma pesquisa, seja prático: procure na Internet. Mas, se for o jeito pesquisar algo na Barão de Mauá, a instituição está aberta das 7h30 da manhã às 22h00 e não fecha para o almoço. O horário de expediente é compatível com o tempo a ser perdido pelo interessado para tentar encontrar o que deseja: algo que pode não existir no catálogo ou, simplesmente, ter desaparecido do acervo do Município.
Redação do Blog de Assis Ramalho
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