Se o revés não abala a sua imagem em terras pernambucanas, a popularidade, por outro lado, ainda não parece induzir os lulistas a votarem em um eventual substituto. Em cenário sem Lula e com o atual candidato a vice na chapa, Fernando Haddad, compondo a lista, os petistas alcançam 4%.
Com Lula, o segundo lugar, Jair Bolsonaro (PSL), aparece bem atrás, com 11%. Marina Silva (Rede), que no último pleito, em 2014, substituiu o ex-governador Eduardo Campos – morto em um trágico acidente aéreo – aparece agora com 4% da preferência do eleitorado. Ela foi a candidata mais votada em Pernambuco no primeiro turno. Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) têm 3% dos votos.
A preferência do pernambucano pelo nome de Lula não está presente em uma única parcela do eleitorado. O ex-presidente é majoritário desde os menos aos mais instruídos. O grupo pesquisado que tem maior número de eleitores lulistas é a parcela que estudou até a 4ª série do ensino fundamental, com 71% das pessoas indicando voto nele. Em termos de renda familiar, o maior percentual de votos no petista vem de pessoas que recebem até um salário mínimo, com 69% da preferência desse eleitor. Até dois salários mínimos, Lula tem 64% da preferência. Para quem ganha acima de dois salários, o percentual de preferência é de 48%.
Por: JC Online
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