A primeira campanha tem por objetivo apresentar 70 iniciativas para aprimorar o combate à corrupção no Brasil. O projeto foi apresentado pelo procurador da república Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-jato.
“Nos assusta o diagnóstico de corrupção sistêmica. E quando parte desse dinheiro desviado é destinada para campanhas políticas, instaura-se um círculo vicioso. O que pode fazer a diferença nesse processo é aprovar mudanças legislativas que garantam uma mudança no ambiente político e empresarial que favorece a corrupção”, afirmou o procurador.
Já a campanha Pelejando por um eleição mais justa, idealizada pela Procuradoria Regional Eleitoral, conta com materiais gráficos em formato de cordel e inserções de áudio para alertar o público sobre cinco temas: compra de votos; uso da fé para cooptar eleitores; segurança da urna eletrônica; escolha crítica dos candidatos; e veiculação de notícias falsas.
Para o promotor de Justiça Maviael Souza, coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Patrimônio Público, o encontro do Focco-PE visa articular as diversas entidades no trabalho de aproximar-se da sociedade e sensibilizar o público sobre a força do voto.
O presidente da Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE), Marcos Antônio de Carvalho, ressaltou que o momento da realização da campanha eleitoral exige atenção especial por parte dos membros. “Os promotores são a cara do MP nas cidades em que atuam. Eles devem estar atentos para divulgar a campanha e conversar com os eleitores e agentes políticos. Não é o momento para estar alheio às necessidades da população”, concluiu.
Por: MPPE
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