Meirelles participou de sabatina promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), em Brasília, e se mostrou contrário ao porte de armas no campo, já que o governo tem o dever de garantir a segurança pública.
“Dois vizinhos se desentendem, ambos armados vão resolver a tiro e isso não resolve. Nós vamos ter homicídios em massa, famílias sofrendo. O que temos é que ter satélite geoestacionário, GPS, monitoramento muito rápido e sistema de informações detectando grupos criminosos, invasores. Ação rápida de deslocamento de policiais”, disse.
Ao falar sobre economia, Meirelles voltou a dizer que a reforma da Previdência é uma das prioridades para reduzir o prejuízo fiscal do país. O candidato do MDB defendeu também a simplificação tributária, com redução do número de impostos, e criticou o excesso de burocracia.
“O que nós temos é que racionalizar todo o processo tributário brasileiro e ser mais eficientes na questão da definição da incidência tributária na exportação. Nós temos que tornar o Brasil cada vez mais competitivo, na exportação de grão, e também em produto com valor adicionado, isto é, de produto agroindustrial”, afirmou.
Em relação ao crédito rural, Meirelles falou que é preciso priorizar a redução da taxa de juros, e que esta medida pode viabilizar a expansão do setor do agronegócio. Além disso, Meirelles garantiu que pretende regulamentar as chamadas fintechs, denominação daqueles que aplicam a tecnologia aos serviços e produtos financeiros, e aumentar ainda a oferta de instituições financeiras.
Agência do Rádio Mais
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