Com 12 partidos – inclusive a presença de PT e MDB, cuja indefinição seguiu até a última semana, mas sem a certeza de contar com o PDT –, Paulo tentará a reeleição com uma coligação que lhe garantirá 4 minutos e 30 segundos no guia eleitoral. O tempo é equivalente à soma do que os seus adversários terão e deve ser aproveitado pelo PSB para tentar reverter a rejeição de parte do eleitorado ao governador.
O ato de hoje deve ser marcado por simbolismos. Como já tem feito na pré-campanha, Paulo tentará associar sua imagem à do padrinho político Eduardo Campos, ex-governador que faleceu em 2014 em plena campanha presidencial.
O socialista também pretende se apresentar como o candidato do ex-presidente Lula (PT), que apesar de preso tem forte apelo entre o eleitorado pernambucano, principalmente no interior.
Em contrapartida, Paulo se esforçará para colar no adversário Armando Monteiro a imagem de ser o palanque do presidente Michel Temer (MDB), para explorar a elevada rejeição do emedebista no Nordeste.
Na campanha, o governador deve adotar o discurso de que não conseguiu realizar tudo o que prometeu há quatro anos por causa da crise econômica, repetindo a estratégia que ajudou na reeleição do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), há dois anos.
Pernambuco Notícias
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