Recentemente, o próprio MPF emitiu um relatório em que foram apontados vários problemas na execução dos serviços e também os riscos aos quais os trabalhadores estavam expostos por conta das más condições de trabalho. Posteriormente, o Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitou o embargo das obras até que todos os problemas fossem resolvidos. O embargo foi retirado e as obras foram retomadas, mas com o cronograma atrasado, já que a conclusão dos reparos nos dois reservatórios deveriam ter sido concluídos no começo desse mês de agosto.
Por conta da realização dessas obras, está suspenso desde o dia 2 de abril o bombeamento das águas do São Francisco para o estado da Paraíba, pelo eixo leste da transposição. O Açude de Boqueirão, que atende Campina Grande e mais 18 municípios da região e é um dos principais beneficiados com as águas do “Velho Chico”, está atualmente com pouco mais de 31% de sua capacidade de armazenamento. De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), esse total de água armazenado no reservatório seria suficiente para o abastecimento por, pelo menos, mais dois anos, independente da retomada do bombeamento.
O coordenador do Dnocs, Alberto Gomes, disse que o órgão vai acatar a decisão que é fruto de uma reunião entre as instituições. Ele justificou ainda que as empresas responsáveis pela obra atrasaram o serviço por causa de fatores como a greve dos caminhoneiros e por isso um novo cronograma precisou ser estabelecido.
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