Além dos saberes, das celebrações, das formas de expressão e dos lugares, o patrimônio imaterial é composto pelas narrativas orais que perpassam esses elementos. Dentre eles, as lendas são exemplos claros que revelam um pouco mais sobre a essência da nossa gente. O secretário de Cultura, Juventude e Diversidade Michel Duarte reforça a necessidade de manutenção das memórias e referências culturais locais. Informa que na encenação “Alma do Patrimônio” Belém do São Francisco se voltará para o seu passado e trará à tona antigas e novas histórias, histórias supostamente acontecidas e também estórias inventadas.
Para o ator e diretor teatral Tom Dunes, coordenador da programação local da Semana do Patrimônio, a ampliação das atividades desenvolvidas em 2018 por diversas instituições revela o quanto Belém do São Francisco está interessada em debater o Patrimônio Cultural, ressalta ainda que a participação das crianças nas múltiplas ações é de fundamental importância para formação da consciência patrimonial das novas gerações. “A arte é um ótimo caminho para comunicar ideias. O espetáculo evoca uma atmosfera sobrenatural, fantástica, na qual se questiona o presente e o futuro através da observação do passado local onde o povo belemita e sua história são os protagonistas. A Alma do Patrimônio é uma experiência compartilhada que extrapola o universo comum para sensibilizar, enaltecer, valorizar, congregar, criar e principalmente conscientizar sobre a importância da preservação do patrimônio cultural. Estamos engajados em levar reflexão, arte e cidadania, de forma surpreendente, para todos que prestigiarem o espetáculo” destaca Dunes.
As histórias outrora contadas nas rodas diante das fogueiras, nas noites enluaradas dos tempos em que não havia energia elétrica ou nas rodas familiares formadas nas belas calçadas ganham vida no enredo, as narrativas prometem intrigar até os mais céticos... Com encenação itinerante, tendo como fio condutor os edifícios históricos, o espetáculo propõe-se levar o público a mergulhar no passado desses lugares, relembrando ou conhecendo antigos habitantes e lendas locais, num enredo costurado por fatos históricos e personagens reais ou inventados. Cada uma dessas edificações traz uma carga histórica que ecoa ao logo do tempo e se traduz como a Alma daquele espaço, destacando, para além da forma concreta, aquele ambiente dentro da cultura local. Esta "Alma" é formada pelos acontecimentos, pelas vivências ali acontecidas e mantida viva pelas narrativas que passam de geração para geração. Por meio da materialização do espectro da “Mulher de branco” que neste momento representará e sintetizará a universalidade do patrimônio imaterial local, o público será conduzido e instigado a descobrir o universo subjetivo de cada construção e ultrapassar as fronteiras físicas, a fim de conectar-se com o imaginário e a atmosfera encantada que dá vida a estes lugares. O diretor de Turismo de Belém Rafael Amâncio, destaca o potencial turístico do município a partir da arte produzida no local. Conta que além da “Alma do Patrimônio” existem outros eventos que, a partir de uma melhor estruturação, dinamizará o fluxo turístico. “A cidade de Belém é destaque nas artes de um modo geral, a sua história carrega consigo um legado rico de lendas e histórias vivas, o espetáculo Alma do Patrimônio resgata a história e seus valores, de maneira rica e com qualidade artística, acolhendo turistas da região que queiram conhecer o patrimônio artístico-cultural da cidade” diz Amâncio.
O espetáculo terá inicio às 19h e tem previsão de encerramento às 21h, será gratuito e indicados a maiores de 10 anos. É um trabalho conjunto entre a Secretaria de Cultura, Juventude e Diversidade e a Diretoria de Turismo. A equipe de produção é contará com o trabalho de Joyce Carvalho, Diretora de Eventos Culturais, Manoel Messias, Assistente de Produção, Pedro Rodrigues Assistente de Produção e Ewerlane Xavier, Coordenadora de Produção, Evilásia Nunes e Deoclécio Lustosa na Logística, dentre outros. Entre as parcerias firmadas, o espetáculo contará com o apoio do Grupo dos Artistas Reunidos em Trabalhos Experimentais (A.R.T.E), Núcleo de Teatro Santa Cecília, Banda Professora Rita Neide Nogueira, Casa de Antonella. Realização Prefeitura Municipal de Belém do São Francisco, Patrocínio AGRODAN- Agropecuária Roriz Dantas.
Assessoria de Comunicação - (81) 9.9938 2018 / (81) 9.9404 8608
FICHA TÉCNICA ALMA DO PATRIMÔNIO
Atores e atrizes
Mulher de Branco: Eduarda Fonseca
Condenado: Ítalo Ricardo
Projetista: Jeferson Alan
Noticiário: Lucas Freire
Doido: Messias Moreno
Carcereiro: Betinho Dunes
Escrava: Maryane Alves
Coveiro: Tom Dunes
Vaqueiro: Rafael Amâncio
Figuração:
Procissão: Alan Soares, Emerson Soares
Banda: Rafael Lopes, Edenilto Barbosa, Matheus Silva, Wallison da Silva, José Cícero, Clebson Luciano, Jhonatan Keven, Jucivan Souza, Diógenes Santos, Wanderson Nogueira (Banda Professora Rita Neide Nogueira)
Professora Rita Neide Nogueira
Baliza: Luíza Dantas
Bichada: Charles Eduardo, Joseph
Doceira: Jório Luís
Família: Ivison Teixeira, Raquel Gomes, Phelipe Dunes, Davi Carvalho, Catarina Fonseca
Carpideira: Evilásia Nunes
Produção
Deoclécio Lustosa
Ewerlane Xavier
Fábio Soares
Kalio Tuan
Jaqueline Sobreira
Joyce Carvalho
Manoel Messias
Michel Duarte Ferraz
Malu Granja
Pedro Rodrigues
Maquiagem
Tom Dunes, Alan Soares, Emerson Ferreira, Eduarda Fonseca, Malu Granja
Figurinos
Michel Duarte Ferraz e Tom Dunes
Captação de áudios
Maicon Santos
Edição de som
Maicon Santos
Rafael Amâncio
SINOPSE
Além dos saberes, das celebrações, das formas de expressão e dos lugares, o patrimônio imaterial é composto pelas narrativas orais que perpassam esses elementos, dentre eles, as lendas são exemplos claros a revelar um pouco mais sobre a essência da nossa gente. Na encenação “Alma do Patrimônio” Belém do São Francisco se voltará para o seu passado e trará à tona antigas e novas histórias, histórias supostamente acontecidas e também estórias inventadas. Com encenação itinerante, tendo como fio condutor os edifícios históricos, propõe-se levar o público a mergulhar no passado desses lugares, ora relembrando antigos habitantes, ora recontando antigas lendas locais, num enredo costurado por fatos históricos e personagens reais ou inventados.
Blog de Assis Ramalho
Informação: Assessoria de Comunicação
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