A candidata da Rede, Marina Silva, ficou na terceira colocação, com 11%, seguida por Ciro Gomes (PDT), com 8%, Alvaro Dias (Podemos), com 4%, e Fernando Haddad(PT), com 4%.
Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita no mês passado e também apenas em São Paulo, Alckmin subiu quatro pontos porcentuais, enquanto Bolsonaro oscilou um para cima.
Margem de erro é de três pontos percentuais
Embora a preferência por Alckmin tenha crescido acima da margem de erro de três pontos porcentuais, não houve mudança significativa no quadro eleitoral. Só as próximas pesquisas revelarão se o ex-governador paulista está de fato com tendência de crescimento.
O resultado também não é representativo do quadro nacional. Embora São Paulo seja o maior colégio eleitoral do País, 78% dos eleitores são de outros Estados.
Na mais recente pesquisa nacional do Ibope, divulgada no fim de junho, Bolsonaro aparecia com 17% no cenário sem Lula, quase o triplo da taxa de Alckmin (6%).
A pesquisa de ontem sobre a corrida eleitoral em São Paulo, divulgada no Jornal da Band, da TV Bandeirantes, também trouxe um cenário em que Lula figura como o candidato do PT. Nesse caso, o ex-presidente fica em primeiro lugar, com 23%, seguido por Bolsonaro (18%) e Alckmin (15%).
Os candidatos do PSL e do PSDB também empatam em rejeição: 30% e 27%, respectivamente. Lula é o líder nesse quesito – 44% afirmam que não votariam nele de jeito nenhum.
Skaf e Doria empatados no governo
Na disputa pelo governo de São Paulo, João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro amostral. Entre os eleitores paulistas, 22% disseram ter preferência por Skaf, e 21% por Doria. Márcio França (PSB) e Luiz Marinho (PT) tem 3% das intenções de voto, cada um.
No quesito rejeição, João Doria aparece em primeiro lugar: 33% afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. Na capital, essa taxa sobe para 52%. Em segundo lugar aparece Paulo Skaf, com 24% de rejeição. Márcio França tem 16%, mas metade dos eleitores desaprovam o seu governo.
Nas simulações de segundo turno, um confronto entre Skaf e Doria terminaria com 36% para o candidato do MDB e 32% para o tucano, se as eleições fossem hoje.
Doria venceria Márcio França por 38% a 23%. Em um embate com o candidato do PT, o tucano ganharia por margem ainda maior: 39% a 22% de Luiz Marinho. Skaf também venceria Márcio França, mas com ampla vantagem: 44% a 17%. O cenário se repete se Skaf enfrentar o petista Luiz Marinho: 44% a 18%.
O Estado de S.Paulo
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