A Polícia Civil fez uma terceira coleta de restos mortais do poço em que o corpo do médico Denirson Paes Silva foi encontrado em Aldeia, no município de Camaragibe, no Grande Recife. Partes do corpo da vítima estavam sob areia e metralhas, retiradas de um espaço da própria casa, na área externa, utilizado para armazenar carvão e material de limpeza da piscina.
Os primeiros pedaços do corpo, encontrados na quarta-feira passada (4) dentro de um poço do condomínio onde o médico morava, passaram por perícia e o Instituto de Genética Forense confirmou que o material analisado é, de fato, do cardiologista. A vítima também teve partes do corpo carbonizadas.
"A primeira parte do corpo estava mais próxima da superfície, mas as partes que encontramos em seguida, como é o caso desta, estavam soterradas por metralha e areia de um espaço que estava quebrado quando a perícia chegou", afirmou o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, em entrevista coletiva no Recife nesta terça (10).
Ele acredita que isso mostra que ocultação do cadáver foi estratégica. "Quem tentou ocultar o corpo fez isso com muita cautela, porque usou areia para impedir a ação de bactérias", disse Joselito Amaral.
Mesmo com três coletas feitas até esta terça (10), a Polícia Civil ainda não reuniu todas as partes do corpo. As buscas continuam até que o Corpo de Bombeiros sinalize que não há mais restos humanos no poço.
Com esse trabalho em andamento, o laudo pericial que vai apontar a causa da morte do médico também está pendente. "Estamos aguardando a coleta de mais partes para que todas elas possam ser analisadas e, a partir daí, os médicos legistas podem investigar o que motivou", explicou a gerente-geral da Polícia Científica, Sandra Santos.
Investigados
Mesmo sem saber se outras partes do corpo de Denirson foram depositadas em outros lugares além do poço, a Polícia Civil acredita que a falta de informações fornecidas pela esposa e por um dos filhos da vítima, que estão presos, é algo relevante para apontar a participação dos dois no crime.
"Como o corpo do seu marido ou do seu pai é encontrado em um poço dentro de casa e não há nada a dizer? O silêncio dos dois já diz muito a nós", afirmou o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral.
Para a Polícia Civil, até então, não há indícios da participação de uma terceira pessoa no crime, ou seja, a participação do filho mais novo do casal segue descartada até esta terça (10). "Ele colaborou, falando com a polícia e indicando um possível rumo das investigações", disse Joselito Amaral.
Por G1 PE
Os primeiros pedaços do corpo, encontrados na quarta-feira passada (4) dentro de um poço do condomínio onde o médico morava, passaram por perícia e o Instituto de Genética Forense confirmou que o material analisado é, de fato, do cardiologista. A vítima também teve partes do corpo carbonizadas.
"A primeira parte do corpo estava mais próxima da superfície, mas as partes que encontramos em seguida, como é o caso desta, estavam soterradas por metralha e areia de um espaço que estava quebrado quando a perícia chegou", afirmou o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, em entrevista coletiva no Recife nesta terça (10).
Ele acredita que isso mostra que ocultação do cadáver foi estratégica. "Quem tentou ocultar o corpo fez isso com muita cautela, porque usou areia para impedir a ação de bactérias", disse Joselito Amaral.
Mesmo com três coletas feitas até esta terça (10), a Polícia Civil ainda não reuniu todas as partes do corpo. As buscas continuam até que o Corpo de Bombeiros sinalize que não há mais restos humanos no poço.
Com esse trabalho em andamento, o laudo pericial que vai apontar a causa da morte do médico também está pendente. "Estamos aguardando a coleta de mais partes para que todas elas possam ser analisadas e, a partir daí, os médicos legistas podem investigar o que motivou", explicou a gerente-geral da Polícia Científica, Sandra Santos.
Investigados
Mesmo sem saber se outras partes do corpo de Denirson foram depositadas em outros lugares além do poço, a Polícia Civil acredita que a falta de informações fornecidas pela esposa e por um dos filhos da vítima, que estão presos, é algo relevante para apontar a participação dos dois no crime.
"Como o corpo do seu marido ou do seu pai é encontrado em um poço dentro de casa e não há nada a dizer? O silêncio dos dois já diz muito a nós", afirmou o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral.
Para a Polícia Civil, até então, não há indícios da participação de uma terceira pessoa no crime, ou seja, a participação do filho mais novo do casal segue descartada até esta terça (10). "Ele colaborou, falando com a polícia e indicando um possível rumo das investigações", disse Joselito Amaral.
Por G1 PE
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