A previsão é que, até o fim do ano, sejam economizados mais R$ 15,7 bilhões com a continuidade da revisão dos benefícios.
No Brasil, desde o início do processo (no segundo semestre de 2016) até 30 de junho de 2018, foram realizadas 791.471 perícias (431.582 de auxílios-doença e 359.889 de aposentadorias por invalidez). Entre os benefícios analisados, 341.746 auxílios e 108.512 aposentadorias foram cessados.
Primeira fase
Na primeira fase da revisão feita pelo INSS, que durou até fevereiro de 2017, foram cancelados 82% dos auxílios-doença e 17% das aposentadorias por invalidez que passaram pelo pente-fino.
Entre os casos mais emblemáticos de fraude nos benefícios, o INSS encontrou 30 mil pessoas aposentadas por invalidez que estavam trabalhando com carteira assinada, além de beneficiários que estavam em auxílio-doença, mas exerciam sua função no trabalho normalmente.
Casos reavaliados
O pente-fino nas aposentadorias por invalidez é realizado em quem tem menos de 60 anos e está há dois anos ou mais sem passar por perícia. Já a revisão nos auxílios acontece para os segurados que estão há mais de dois anos sem fazer exame ou em benefícios concedidos judicialmente.
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