Hoje residente na Agrovila 01 do Bloco 01, dona Maria das Graças já enfrentou muitas batalhas para fazer seu tratamento. No início, por falta de ambulância para transportá-la às sessões, contou com a ajuda da família e até fez artesanato com arranjos em cestinhas de papel, e superou o cansaço para vender os produtos na feira, para pagar aluguel de uma casa em Caruaru, onde fazia tratamento. A liberação do auxílio-doença demorou três anos.
Ela voltou a residir em Petrolândia, com três viagens semanais em ambulância da prefeitura ainda para Caruaru onde, os mais velhos hão de lembrar, ocorreu naquela época o caso de contaminação das máquinas de diálise. Vários pacientes faleceram. Dona Maria das Graças ficou uma semana em coma, mas sobreviveu. Em seguida, passou a fazer diálise em Garanhuns. Sobrevivente que é, dona Maria das Graças superou também um acidente de ambulância, em que o veículo virou. Já quebrou os fêmures. Hoje, não anda mais, está em cadeira de rodas há cinco anos. Teve problema na tireoide, fez cirurgia. Mas, continua firme e forte. A diálise, agora, é mais perto, em Paulo Afonso.
Dona Maria das Graças luta pela vida e segue à risca tudo que os médicos dizem. Muitos médicos perguntam o que ela faz para viver tanto, fazendo esse tratamento e ela só responde: "É uma benção viver, fazendo hemodiálise".
Nesta data tão especial na vida de dona Maria das Graças, a filha Jéssica Cavalcante, em nome de seu esposo, netos, irmãos, sobrinhos, afilhadas e amigos, presta esta homenagem. "Desejamos que ela seja muito feliz e que viva com a gente muitos anos mais. Porque guerreira que nem ela são poucas", resume Jéssica.
Blog de Assis Ramalho
Com informações/foto: Jéssica Cavalcante
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