Segundo o ministro, há grupos de caminhoneiros que ainda não entenderam o acordo, em especial a questão do veto ao PIS-Cofins. "A lei de responsabilidade fiscal impede que se zere essas contribuições, sem compensações", explicou. Padilha enumerou mais uma vez como o desconto foi composto: "R$ 0,05 vieram do fim da Cide e R$ 0,41 do PIS/Cofins, mas da seguinte forma: uma contrapartida de R$ 0,11 e do Tesoruo Nacional estão saindo R$ 0,30".
Padilha destacou que outros pontos do acordo já estão em vigor: a não cobrança de pedágio do eixo suspenso, em vigor desde ontem, a reserva de 30% de frete na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para caminhoneiros autônomos, e tabela preço mínimo para o frete.
O ministro lembrou ainda que todas as forças federais foram acionadas, sem um único registro de violência. "Isso é importantíssimo", disse. Ele agradeceu a todos: aos caminhoneiros autônomos, à confederação do setor de transportes e à sociedade. "Reconhecemos que tivemos todos de dar uma cota de sacrifícios, mas caminhamos celeremente rumo à normalização", completou.
Por Agência Brasil
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