De acordo com o contrato atual, a C&P soluções em telemarketing, vencedora da licitação, fornece 50 ascensoristas, oito “telefonistas de fluxo de elevador”, sete “recepcionistas de fluxo de pessoas” e um encarregado geral.
A renúncia ao ato de escolher o andar com as próprias mãos exigiu a criação de uma rígida hierarquia para que o serviço seja prestado de forma eficiente. Os ascensoristas, com salário-base de R$ 1,4 mil, têm a missão de operar o elevador e “tratar os passageiros com urbanidade e polidez”.
Já os telefonistas de fluxo, com rendimento mínimo de R$ 1,6 mil, têm o dever de “atender e repassar aos ascensoristas as chamadas de elevadores privativos efetuados por parlamentares” e “controlar a movimentação dos elevadores”.
Os recepcionistas de fluxo, com salário-base de R$ 1,9 mil, são responsáveis por “acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos ascensoristas” e “acompanhar o serviço dos ascensoristas na mesa de controle”.
Por fim, o encarregado geral, com salário-base de R$ 4,9 mil, é o chefe de toda equipe, responsável por “supervisionar, coordenar e fiscalizar o bom andamento dos serviços”, além de “produzir relatórios”. Mas não é qualquer um que pode ocupar o cargo. Entre as qualificações necessárias, o encarregado geral precisa ter “curso específico de ascensorista com diploma emitido por empresa legalmente constituído”.
O contrato prevê aos funcionários auxílio-alimentação, auxílio-transporte, uniformes, auxílio funeral, assistência médica e odontológica e planos de saúde.
O Globo
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