sexta-feira, maio 04, 2018

Policial militar mata ex-namorada e professor de academia no DF


O crime ocorreu na tarde desta sexta-feira (4/5), em Ceilândia. A jovem levou cinco tiros à queima-roupa, desferidos pelo ex-namorado policial (Foto: Reprodução Facebook)

Um soldado da Polícia Militar matou a tiros a prima e ex-namorada, em Ceilândia, nesta sexta-feira (4/5). A jovem se chamava Jéssyka Laynara da Silva Souza, 25 anos. Em seguida, disparou três vezes contra o professor de uma academia de ginástica e fugiu.

O homem baleado foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas não resistiu e morreu. De acordo com a Polícia Militar, a vítima, identificada como Pedro Henrique da Silva Torres, 29 anos, levou um tiro no peito, outro na mão e um terceiro de raspão na perna.

A jovem foi atingida por cinco tiros e morreu na hora. O acusado pelo assassinato e pela tentativa de homicídio é o soldado Ronan Menezes, lotado no Grupo Tático Operacional (GTop) do 10º Batalhão de Ceilândia.

Jéssyka foi assassinada na casa dela, na QNO 15, no início da tarde. Os disparos contra Pedro foram dados na academia de ginástica onde ele trabalhava, na EQNO 2/4, minutos depois.


Um clima de comoção tomou conta de amigos e familiares da jovem, que se aglomeravam em frente da residência. Os parentes contaram que já a haviam alertado sobre o relacionamento conturbado. “Falei para ela que não ia acabar bem. Ela disse ‘madrinha, se eu for até para os Estados Unidos, ele vai me matar'”, lamentou Simone da Silva, tia e madrinha de Jéssyka.

A mulher contou ao Metrópoles que Ronan esteve na casa de Jéssyka ainda de manhã: “Pegou a arma, mas o primo dela, que é da Polícia Militar de Goiás, segurou. Falou para ele se acalmar. Depois, Ronan voltou e a matou. O primo acordou com os tiros. Estava dormindo, pois havia trabalhado à noite”.

Outra tia da vítima relatou: “Ele era ciumento. Louco, covarde. Ela vivia para ele. Era uma menina estudiosa. Havia passado no concurso”, lembrou, se referindo à seleção para soldado do Corpo de Bombeiros do DF.

Marcelino Bonfim, servidor público e amigo da família do professor Pedro Júnior, estava indignado: “O Pedrinho levou três tiros. Ele casou-se no ano passado, filho do dono da academia. Nós o conhecemos desde quando ele era pequeno”.

Metrópoles

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